Volume 3

Capítulo 97: Espada do Deus Espiritual

Eleonor sorria enquanto derramava lágrimas.

“Obrigado, mas está tudo bem. Eu sou uma magia criada para lutar contra os mazoku e não posso resistir se usada. Vou continuar produzindo clones da origem de Zeshia que serão usados ​​para invadir Deiruheido.” (Eleonor)

10.000 Zeshias usando <Asura> é uma quantidade inacreditável de força para uma guerra.

Além disso, cada uma pode usar o <Gavel> para se tornar uma bomba humana. É uma ameaça para Deiruheido que não pode ser ignorada.

“Um mazoku não precisa se preocupar com problemas humanos. Mate-me e proteja Deiruheido.” (Eleonor)

Problemas humanos, hein? Metade dessa afirmação pode ser verdade.

“Eleonor. Esta é a batalha que deixei para trás há 2.000 anos. As pessoas que vivem nesta era de paz não deveriam se envolver em uma guerra tão tediosa.” (Arnos)

Se eu tivesse destruído Jerga naquela época, nada disso teria acontecido.

“O mesmo serve para você e Zeshia.” (Arnos)

Diego também está dominado por esse ódio e o está transmitindo.

“Eu preciso pagar minhas dívidas. As Zeshia que já se foram não voltarão, mas as que estão aqui ainda podem levar uma vida pacífica.” (Arnos)

“Se todos pudessem esquecer de tudo como deveriam, então nem eu, nem Zeshia, deveria existir.” (Eleonor)

“O que foi feito, foi feito.” (Arnos)

Eleonor e Zeshia já nasceram.

“Eu causei dor a você por quase 2.000 anos.” (Arnos)

O corpo de Eleonor treme.

Sofrimento e mais sofrimento. Uma vida que não fazia nada além de sofrer com a única esperança de que um dia pudesse desaparecer.

Tanto infortúnio.

“Este erro é meu, portanto, vou garantir que seus próximos 2.000 anos sejam felizes.” (Arnos)

O sorriso de Eleonor desaparece.

“Não posso apagar o que aconteceu, mas pelo menos me deixe tentar e compensar você.” (Arnos)

“….Eu sou humana. Bem, não exatamente, já que sou uma magia… ” (Eleonor)

“O que isso tem a ver?” (Arnos)

Uma lágrima escorre por sua bochecha.

As lágrimas que estão derretendo na água sagrada são claramente visíveis aos meus olhos demoníacos.

“…Enquanto <Ask> existir, os humanos continuarão a guardar rancor contra os mazoku… Nós não pararemos de lutar até que sua voz seja destruída…” (Eleonor)

“Então eu só preciso destruir <Ask>.” (Arnos)

Eleonor sacode a cabeça com uma expressão triste e fala com uma voz fraca.

“…Ei… Se você me dá tanta esperança….. eu posso voltar a sonhar….” (Eleonor)

“Sim. Você sofreu por 2.000 anos. Não existe nada que me impeça de realizar seu sonho.” (Arnos)

Humanos continuam sofrendo e morrendo sem esperança. Se esse é o sistema do mundo atual, então devo destruí-lo.

“Vou cuidar das coisas agora. Você resistiu até hoje e isso é mais do que o suficiente.” (Arnos)

“….Mas…..” (Eleonor)

Naquela época, uma voz fraca vazou de algum lugar.

Um desejo fraco.

“…Socorro…..”

Veio de uma Zeshia de 10 anos, na esfera de água sagrada ao lado de Eleonor.

“…Zeshia…?” (Eleonor)

Elenor parece surpresa.

Zeshia, que é especialista em combate e não deveria falar, agora falava.

“…..Ajuda ……….mama…….” (Zeshia)

Incapaz de suportar as palavras de Zeshia, Elenor começa a soluçar.

Lágrimas sem fim caem de seus olhos.

“….Desculpe, Arnos-kun…. Eu estava dizendo algo injusto. Por favor, eu te imploro.” (Eleonor)

Eleonor me implora como antes, mas desta vez seu desejo é muito mais forte.

“Nos ajude. Zeshia e eu… Nós já sofremos tanto.” (Eleonor)

“Eu prometo. Não vou dizer que vou resolver isso agora, mas vou ajudá-la.” (Arnos)

“…..Sim…..” (Eleonor)

As lágrimas de Eleanor caem como chuva.

“……Promete mesmo…?” (Eleonor)

“Eu juro pelo meu nome.” (Arnos)

Para libertá-las, preciso acabar com 2.000 anos de ódio entre os humanos e os mazoku.

Para apagar a origem de Jerga que se fundiu com <Ask>, vou precisar retornar <Ask> à sua forma original, no entanto, ao contrário de Eleonor, <Ask> não é uma magia do tipo humanóide. Isso significa que não há uma forma clara da origem de Jerga. Ele se tornou parte da razão, ordem e conceito do mundo.

Corrigir isso não será uma questão trivial. É como mudar a lei de que algo cai quando é solto no ar. É como fazer uma mudança no princípio, a destruindo e tornando isso permanente.

“Eh…..?” (Eleonor)

Eu também senti uma grande perturbação no poder mágico.

Não é neste edifício, mas em algum lugar lá fora. Mas não tão longe. No Lago Seimei provavelmente.

“…Acho que é o templo…” (Eleonor)

Eu ativo meus olhos demoníacos e os envio para o prédio ao lado enquanto intercepto um <Liikus>.

“….O que é isso!?”

“Ataque inimigo! Ataque inimigo! Os inimigos invadiram o templo!”

“São dos antigos sete demônios imperadores! Os antigos sete demônios imperadores apareceram! Três membros confirmados! Medin Gaasa, Zoro Angaat e Eldora Zaia! Solicitando suporte imediato!!”

“Guh! Então realmente foi uma trama dos Mazoku… Nós pensamos que era a Santa Mãe que eles estavam procurando, mas era a espada do deus espiritual………!!”

Alguns dos antigos sete demônios imperadores vieram aqui?

“…..O que está acontecendo…?” (Eleonor)

“Algo um pouco problemático. Vou dar uma olhada.” (Arnos)

“Seja cuidadoso.” (Eleonor)

“Sim.” (Arnos)

Usei o <Gatom> para tentar me transferir para o templo, no entanto, uma formação mágica foi implantada no meu ponto de saída para cancelá-la.

A espada do deus espiritual deve estar reagindo à invasão dos antigos sete imperadores demônios, já que a barreira implantada é muito mais forte do que da última vez.

Eu uso o <Gatom> novamente e forço minha ida para fora do templo.

“Guaaaaaah….!!”

Vários soldados foram jogados para fora do templo.

As portas estavam completamente abertas, então entrei imediatamente.

A luz sagrada cobre toda a área com brilho branco puro.

Olhando em volta, vários soldados já haviam caído.

Eu marchei direto para a parte de trás do templo e vi uma única espada sagrada presa em um pedestal.

Espada do deus espiritual Evans Mana. Ele está emitindo um brilho divino com uma quantidade tremenda de poder mágico enquanto quatro mazoku estão ao seu lado.

Um é um homem com 2 chifres, outro é um homem com enormes asas de morcego, outro é um homem com olhos vermelhos demoníacos e ali entre eles estava um homem usando uma máscara.

O homem mascarado estende a mão para Evans Mana.

“Idiota. Essa espada sagrada só pode ser usada pelo herói Kanon. Você vai se arrepender de tocá-la!”

Um dos soldados ao redor dos mazoku fala, mas o homem mascarado agarra Evans Mana e a puxa facilmente.

“…O que……”

Todos os soldados ficaram assustados e pareciam incapazes de falar.

“…A espada sagrada…foi…puxada …?”

“Impossível… isso é impossível! A espada sagrada que ninguém foi capaz de puxar por 2.000 anos aceitou um mazoku como seu dono!!? Isso não deveria ser possível!!”

O mascarado ignora os soldados e olha para seu oponente mais perigoso na sala.

Nossos olhos se encontram.

“Fumu. Um mazoku qualquer desapareceria simplesmente por tocá-la. Você deve ter uma força extraordinária.” (Arnos)

Olhando de perto, posso ver que a máscara é um pouco diferente daquela da competição de espadas, mas ainda não consigo sentir nenhum poder mágico.

“As desculpas não vão funcionar mais, já que você trouxe alguns dos antigos sete demônios imperadores com você. Está na hora de você dizer seu nome.” (Arnos)

O mascarado ergueu a espada sagrada.

“Eu sou o Rei Demônio da Tirania, aquele que destrói tudo. Eu sou Avos Dillheavia.”

Evans Mana brilha ainda mais.

“Chega de brincar de rei demônio.” (Arnos)

Eu implanto seis formações e disparo seis <Geo Greys>.

“Insensato.” (Avos)

Avos Dillheavia balança Evans Mana para baixo e um flash de luz divino preenche os arredores junto com uma quantidade incontável de golpes de espada.

Meus seis <Geo Greys> foram facilmente dilacerados e os golpes de espada me atacaram diretamente.

Eu amorteci o poder dos ataques com anti-magia e desviei todos eles.

Os pilares ao redor foram todos cortados sem fazer barulho e o templo começou a desabar.

Fumu. Eles não apenas consegue segurar a espada sagrada, mas realmente pode usá-la.

Você forçou uma espada sagrada que escolhe seu próprio dono a aceitá-lo?

Ou possivelmente…

“Escutem humanos. O vencedor há 2.000 anos fui eu.” (Avos)

Evans Mana cobriu Avos junto dos 3 demônios imperadores com luz.

“Morram humanos tolos e você mazoku estúpido que não consegue me reconhecer. Vou refazer este mundo. O mundo correto para os mazoku. Um mundo engolido em profunda escuridão e caos.” (Avos)

A luz clareou e se expandiu. Quando se apagou Avos Dillheavia não estava em lugar nenhum.



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