Esse projeto, algo que venho trabalhando nos últimos dois ou três anos, é sobre a natureza humana. O cenário é um mundo assolado por uma guerra fria, onde monstros do folclore são reais e vivem escondidos nas sombras, devorando humanos.
Aqueles que sabem da existência destes monstros têm dois destinos: ou são calados, ou são recrutados para lutar numa guerra secreta. O que difere essas pessoas é a conexão com o Plano Astral, que é a base do sistema que governa Dualidade.
Ninguém tem um poder especial, apenas uma conexão com algo especial e que permite que façam coisas extraordinárias. O protagonista possui uma ligação mais forte que os outros e porta um selo que impede o Plano Astral de se fundir com o Plano Material, talentos que não são o mais importante.
Ninguém tem algo especial, mas todos podem ser únicos.
Conforme avança em sua jornada, com muito esforço, o protagonista, Lewnard, se torna alguém extraordinário através do seu esforço e de pessoas que o ajudaram, alguém verdadeiramente especial.
E é isso que deu a minha obra o nome “Dualidade”. É da natureza de todo ser humano buscar algo que não tem, ser algo que não é. Estamos presos numa luta constante entre o nosso melhor e pior, e apenas quando um deles ganha que temos a oportunidade de sermos únicos.
Nosso melhor é aquilo que vai marcar a história — cabe aos que vem depois de nós dar significado para essa marca —, porém nosso pior é o que nos torna apenas mais um rosto na multidão.
Não há problema em cair. Lewnard caiu e cairá várias vezes ainda. O problema está em ficar no chão, sem sair nunca do lugar. Lewnard só alcançou o final de sua jornada, pois não parou em nenhum momento.
Dualidade só foi escrita para servir como motivação. É uma obra mostrando o que todos nós podemos ser, um tributo àqueles que deixaram sua marca no mundo.
É uma ode dedicada exclusivamente à humanidade.
Comentários