Aelum é um mundo mágico e de fantasia, porém inspirado em características, objetos e seres deste plano.
Uma das principais inspirações para sua construção é claramente a República e o Império romanos, os quais dominaram o caminho da nossa humanidade por dois milênios — se para o bem ou para o mal, isso fica a critério de quem lê. Entretanto o leitor não precisa se preocupar com tramas políticas complexas, pois estes assuntos chatos apenas foram utilizados para dar coerência e construir o mundo fantástico.
Sendo assim, por ser inspirado na Roma Antiga, muitas palavras, encontradas no decorrer da obra, provêm do latim ou são inspiradas nele, porque, segundo fontes confiáveis — oriundas das vozes da cabeça deste que agora escreve — é a língua mais importante da história da humanidade e também a origem do nosso lindo português.
Sim, nossa Língua Portuguesa também tem história, e devemos nos orgulhar dela! Assim como nossa cultura, que é rica e retratada sutilmente dentro de Aelum. Na obra, serão vistos detalhes que nós brasileiros amamos, mas muitas vezes nem percebemos, como o cheiro da terra molhada, após uma fria chuva, ou do café que acaba de ser preparado.
Se há magia em nosso mundo, é certo que venha destes detalhes, e claramente o povo de Aelum sentiria inveja daquilo que ignoramos aqui — o que é uma pena.
Porém nem tudo em Aelum é belo. Nela, são vistas pessoas e seres cruéis, batalhas sujas e outras épicas, sem falatório, pois, embora Cavaleiros do Zodíaco seja incrível, devemos convir que não faz muito sentido uma prosa longa em meio a uma luta mortal. Estes combates são retratados com peso na obra, e os envolvidos nelas sentem o sangue quente dos inimigos em suas mãos, enquanto outros têm pesadelos com seus companheiros caídos, depois de alguns anos após as batalhas. Sim, a loucura da guerra.
Claro, também há aqueles que veem algo artístico no sangue dos que são atingidos e destroçados por suas magias, mas deixaremos este assunto para depois.
O que pode ser dito é que o sistema de magia em Aelum é complexo — mas intuitivo — e é retratado paulatinamente durante o decorrer de seus capítulos, na medida em que o protagonista também descobre seus detalhes.
Sim, verdade! Acreditem ou não, mas Aelum possui um protagonista, um garoto de cabelos acinzentados que se orgulha de ser um caçador. Ele é um rapaz tímido, conhece muito pouco das pessoas, porém enfrentaria animais perigosos, que fariam até mesmo um soldado experiente estremecer.
Isso tudo nos leva ao foco principal da obra, que certamente são seus personagens, porque é evidente que a quantidade deles é reduzida, para que possam ser retratados com o devido peso e respeito.
Assim, Aelum é uma carta-convite para que o leitor possa se colocar na pele deles e experimentar suas forças e fraquezas, seus sentimentos de angústia, de raiva, desespero e, quem sabe, até amor.
Mas não temam, pois amor também existe em Aelum, porém o romance ainda não foi descoberto por eles. Ufa!
Revisado por Luiz Gê.
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