Em Valíria, um legado construído entre sangue e discriminação era o que permeava sobre os Primordiais, seres aqueles que representavam a personificação da fé nos Deuses perante os mortais. A mesma fé que poderia salvar vidas, ou as condenar para toda eternidade. O que definiria se o seu Deus era justo e correto? Bom e piedoso? Benevolente e inspirador? Nada, além de sua fé. Mas os Nullus não acreditavam naquilo, os povos escravizados e massacrados desejavam liberdade, não importasse quanto tempo custasse. Somente após mais de um milênio de morte e perseguição, um grupo com os piores indivíduos de todos os nove reinos foi criado. Um pelotão cujo o objetivo era único e claro: uma missão pelo mundo em busca de acabar com a raiz de todo o mal. Ainda que aquelas pessoas fossem abomináveis, instáveis e inconsequentes, eles ainda simbolizavam algo, representavam a última esperança para os verdadeiros súditos de Valíria. Mas seus planos logo seriam completamente mudados quando finalmente descobrissem que o garoto do reino de Bahamut que tanto procuravam, na verdade, era um Primordial.

Ao longo de minha carreira como escritor pessoal do Rei Demônio, já contei várias histórias que o fizeram gargalhar, fizeram-no sorrir, fizeram-no se divertir um pouco e esquecer o quão chato o inferno é. Mas nenhuma delas despertou tamanho interesse nele quanto a que está contida nesta novel — feita exclusivamente a pedido dele.

Em um mundo onde o avanço científico e cultural minou as bases metafísicas e religiosas que sustentavam a compreensão e a moral, Frederico de Melo, um seminarista em seu último ano de seminário, se encontrava pensativo.

“Violência, injustiça, pecado e falta de fé vêm se tornando cada vez mais comuns… então onde está Deus para intervir nisso tudo?”

A resposta, porém, veio após um incidente que ocorreu em frente a biblioteca que frequentava. 

— Deus está morto… — constatou. 

Agora, utilizando-se do poder de um demônio da ganância com quem fez um pacto (eu, o Narrador que vos fala), Frederico se tornará o messias de um novo mundo que ele pretende criar, um onde pecadores são arrastados diretamente ao inferno como forma de punição.

— … E CABE A MIM RESSUSCITÁ-LO!

Após a queda de Light Yagami, o mundo se tornou cada vez mais polarizado entre os defensores da justiça de L e os seguidores do culto de Kira. Com a infame venda do caderno aos Estados Unidos, a economia global tenta, em vão, encontrar alguém em quem depositar a culpa.

“Death Note: Próxima Página” mergulha no abismo entre a justiça e a loucura, buscando preencher as lacunas deixadas pela obra original. Revela os impactos religiosos, culturais e econômicos que ecoam desde os antigos portadores do caderno, e evidencia uma verdade ignorada por tantos: não existem apenas dois lados da justiça. O mundo não é feito de preto e branco — mas de uma espessa névoa de tons de cinza.

De um lado, o poder de um deus — cruel, silencioso, absoluto. Do outro, o peso de carregar o legado de um nome que moldou eras, sem jamais esquecer o ser humano por trás da lenda. Entre essas forças, novas vidas se entrelaçam em um jogo de máscaras, perda, fé e redenção.

Carregar o caderno é sentir o sangue do mundo escorrer entre os dedos. Carregar o nome de L é lutar para não se afogar nele. Nesta nova era, a justiça escreverá seu próximo capítulo… ou será riscada para sempre.

Quando um jovem surge em uma vila devastada, empunhando foices e marcado por uma cicatriz, ninguém sabe quem ele é — nem por que luta.
Seu nome é Kant.
E tudo o que ele queria era esquecer o que um dia foi.

Mas o passado não esquece.
Sua vida volta à ação quando uma demônia renegada lhe faz uma proposta impossível de recusar.
Agora, Kant se vê no centro de uma guerra nas sombras: uma caçada demoníaca por artefatos antigos.
Esses objetos concedem poderes ao portador: alguns sagrados, frutos de relíquias divinas; outros nascidos de maldições sombrias e esquecidas.

Ao lado de uma equipe tão quebrada quanto o mundo que tentam proteger, Kant jura impedir que os demônios consigam o que querem.
Mas a cada batalha, novos presságios surgem.

Cada cicatriz, uma lembrança do que ele foi forçado a se tornar.
E cada passo os leva a um destino selado há eras: enfrentar o próprio fim.

Os Cavaleiros do Apocalipse já cavalgam.
E a Morte está entre eles.

"A melhor forma de lidar com o fim...
é trazendo o Apocalipse."
— Assinado: Morte.

Polly, uma pequena e solitária garota, jamais imaginou que despertaria em um lugar como o Redsand Park — um parque de diversões mágico, vibrante e eternamente iluminado. Lá, ela é recebida por outras garotinhas que a acolhem como parte da família, e tudo parece perfeito... ao menos no início.

Conforme o tempo passa, Polly começa a sentir que algo se esconde por trás dos sorrisos e das luzes cintilantes. As risadas soam alto demais... e a verdade sobre o Redsand Park pode ser muito mais sombria do que qualquer pesadelo que ela já tenha tido.