Ultima Iter
Vitalis e Aether, duas forças misteriosas usadas por aqueles que os dominam e, os que não, são dominados.
Reinos corruptos que se importam em apenas juntar mais e mais riquezas com impostos e industrias que degradam toda a vida do planeta. Os pobres sofrem com condições precárias, dia a dia, enquanto raças de terras mal desenvolvidas são vendidas como escravos imundos.
Em uma realidade tão cinza, é aguardada a chegada de um herói? Alguém justo, alguém capaz de iluminar na escuridão. Em tal mundo, se tornar algo semelhante a um “herói” é difícil, terrivelmente difícil. É preciso estar em sincronia com a dor dos oprimidos, saber a sensação de estar no fundo do poço: um perdedor que procurou acabar com a própria vida.
Num novo mundo, apenas piora.
Indulgência
Biologia e pesadelos formam uma horrenda combinação, senti muito bem isso na pele, na mente e no DNA. Vivendo em Paraíso, nunca cogitei ver biodemônios, diabretes ou até mesmo um Cérbero de quatro cabeças, mas fui forçado a encará-los e, o melhor, abraçá-los.
Meu mundo até podia ter criaturas que me faziam vomitar, porém nada chega perto do nojo que tenho por Palatino. Se eu o tivesse conhecido de verdade antes, nunca teria apertado sua mão naquele evento da empresa Tino.
A cerimônia da bomba de pragas apenas me trouxe desgraças que demorarei para superar, ou nunca superarei. Pelo menos me deu duas companhias quentes e uma cidade que quero proteger: Inferno.
Necrose
Em uma cidade abandonada pela própria existência, um canto fúnebre de gemidos aflitos é entoado.
São as almas daqueles que perderam seu lugar no pós-vida — agora tudo que lhes resta é se esgueirar pela escuridão, famintos e apodrecidos.
Porém, mesmo em meio a esse cenário gélido e sombrio, um ferreiro se ergue carregando consigo as brasas incandescentes que mantém a forja acessa.
E se lança em meio as trevas para proteger a única coisa que ainda o conecta aquele mundo que não existe mais...
Mesmo que para isso ele tenha de enfrentar o próprio mal da humanidade.
Sinfonias Galáticas
Era um dia comum, como qualquer outro, no ano de 2442.
A Terra havia se transformado em uma utopia cibernética, divertida de se viver, apesar das tensões entre as únicas nações que a dominavam. Como eu era o comandante da frota estelar de Londres, a missão de garantir a segurança da primeira e mais importante colônia espacial fora do sistema solar, havia recaído sobre mim. No entanto, o dia comum transformou-se ao chegar lá e, o evento pacífico, virou um inferno.
Em meio a um estrondo ensurdecedor, deparei-me com a visão apocalíptica ao redor: destroços jaziam em profusão, corpos inertes testemunhavam o caos. Sobrevivemos ao inferno que se desencadeou, mas estava longe de ser o fim. Acusados de traição e responsabilizados pelo desastre, embarcamos em uma jornada para provar nossa inocência. O desafio? Enfrentar antigos aliados agora transformados em adversários e desvendar os culpados verdadeiros.
No entanto, persistia a incerteza: conseguiríamos de fato provar nossa inocência? Ou nos lançaríamos numa busca por vingança contra aqueles que nos acusavam injustamente? A verdadeira questão pairava sobre se éramos, de fato, os mocinhos dessa narrativa complexa, ou se o mundo se mostrava intricado demais para ser simplificado entre mocinhos e vilões.
Mundo de Formamus
Após presenciar o terror absoluto, um caçador de demônios tem seu destino posto à prova. E por ironia do destino, ou um propósito maior, se encontra diante de uma divindade que o concede uma nova chance, um meio de redenção de seus pecados.
O ser com o rosto derretido em ouro, o entrega essa dádiva. Embora, ele logo percebe que essa nova oportunidade de se redimir de seus pecados, se tornará um fardo cada vez mais pesado.
“Assim surge a lenda, o infame guerreiro amaldiçoado, cujo destino do mundo está em suas mãos manchadas de sangue e mentiras. O salvador surgirá em meio aos corpos mutilados e desmembrados da guerra santa. A carnificina dos hereges e a tormenta dos pecadores se inicia ao soar das trombetas, juntamente da queda dos infames e a chegada “dele”.
Em um mundo visceral e imundo, o bem teria êxito contra o mal?”