Sessão 9
Capítulo 224 — Uma Noite para Dois (1)
“Então, divirtam-se. Só vocês dois, jovens.”
Mamãe disse isso com uma risadinha e estava prestes a voltar para o quarto dela.
“Ei, espera um pouco! Isso com certeza não está certo.”
Quando protestei, ela respondeu com indiferença: “Qual é o problema?”
À minha frente estavam a minha cama e um futon estendido para o hóspede. Ela realmente espera que nós dois durmamos no meu quarto!?
“Normalmente, são os pais quem impede os filhos, e os filhos é que quebram as regras escondido. Mas vocês dois são tão certinhos.”
Sério, o que essa mãe está dizendo?
“Pelo menos, a Ai-san devia dormir no seu quarto, mãe.”
Mesmo dizendo isso, ela não cedeu. Em vez disso, inclinou-se e sussurrou algo para a Ai-san, fazendo questão de que eu ouvisse…
“Ai-chan, você quer dormir com o Eiji, não quer? Ou não quer?”
O rosto dela ficou completamente vermelho enquanto olhava para baixo e murmurava: “Não é que eu não queira, mas parece cedo demais…”
“Tudo bem. Fique acordada conversando com o Eiji. Acho que é exatamente disso que a Ai-chan precisa agora.”
Depois de um momento de hesitação, ela assentiu levemente. A atmosfera já estava decidida; não havia mais volta.
— Perspectiva da Ai —
“Senpai, eu vou dormir no chão. De verdade.”
“Nem pensar. Não posso deixar uma convidada dormir no chão.”
Ao ouvi-lo dizer isso, meu coração se aqueceu com a gentileza dele, embora eu não pudesse deixar de me sentir um pouco culpada.
“Tem certeza de que não vai sentir frio?”
“Tudo bem. Ainda é setembro, afinal.”
Ao ouvir isso, acabei sorrindo sem querer. Inspirei fundo para me acalmar e senti o cheiro do Senpai — não apenas das roupas dele, mas também da cama e até do quarto. Aquilo me deixou um pouco tonta.
“Vamos conversar um pouco?”
Para disfarçar meu embaraço, virei-me em direção a ele enquanto me deitava.
“Claro.”
Ele se mexeu e virou-se para mim.
“Senpai, quando foi que você começou a gostar de mim?”
Assim que perguntei, fiquei envergonhada por ter sido tão direta. Parecia que eu estava provocando, mas quem saiu perdendo fui eu. Mas esta noite, eu não queria mentir.
“Talvez quando a gente matou aula juntos.”
Então é isso. O mesmo momento que eu.
“Por quê? Tinha algo em mim naquela época que fez você gostar de mim?”
“Porque você me olhou sem preconceito e riu de um jeito tão genuíno — mais do que eu esperava. Você era diferente da imagem que eu tinha na cabeça.”
“Você é tão direto. Mas eu lembro bem daquele dia. Acho que foi a primeira vez em muito tempo que ri de verdade, do fundo do coração. Foi tudo graças a você, Senpai.”
Eu não consegui dizer em voz alta as palavras que vieram depois.
Naquele dia, quando te encontrei por acaso, você me salvou. Quando matamos aula juntos, você me fez lembrar como era sorrir. E aqui, no Kitchen Aono, você me deixou sentir o calor de uma família que eu tanto desejava.
Como eu poderia não me apaixonar por você? Para alguém como eu, que tem dificuldade em depender dos outros, não existe ninguém com quem eu consiga me abrir tanto assim.
Foi por isso que me apaixonei por um homem chamado Aono Eiji.
“Senpai… posso me deitar do seu lado por um instante?”
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