Reviravolta da Vida: Fui Traído e Falsamente Acusado, Mas Agora a Garota Mais Bonita da Escola está se Aproximando de Mim Japonesa

Sessão 11

Capítulo 262 — A Receita Que Leva à Felicidade

 

“Cheguei.”

“Desculpe por incomodar.”

   Conseguimos voltar antes que a loja ficasse movimentada. Como a Ai-san tinha dito que queria agradecer devidamente, viemos direto para casa sem parar em lugar nenhum hoje.

“Bem-vindos. Ah, Ai-chan, você passou por tanta coisa.”

   Minha mãe correu para nos receber.

“Muito obrigada por toda a sua gentileza.”

   Ela se curvou profundamente.

“Não precisa ser tão formal. Para mim, a Ai-chan é como uma filha. Uma mãe não precisa de motivo para levar comida a um filho.”

   Os olhos da Ai-san ficaram marejados com essas palavras.

   Ela devia estar realmente feliz.

“Voltar para casa e encontrar uma refeição deliciosa me esperando… isso me deixou tão feliz. Foi um grande conforto.”

“Fico tão contente em ouvir isso.”

   O rosto da minha mãe se iluminou com um largo sorriso. Ela devia estar emocionada por a Ai-san depender dela daquele jeito. Minha mãe sempre foi do tipo carinhosa.

“E aqui, quero que aceite isto.”

   Era um conjunto de chás de uma loja que minha mãe gostava — uma seleção de folhas populares.

“Ah, você não precisava…”

   Mesmo assim, ela percebeu que tinha sido escolhido especialmente para ela. “Então vou aceitar com gratidão. Já vou preparar um pouco agora mesmo”, disse, antes de voltar para a cozinha.

   Ai-san e eu trocamos sorrisos.

   Como não havia muitos clientes naquele dia, sentamos a uma mesa e apreciamos o chá que minha mãe preparou.

   O pudim do meu irmão foi servido junto.

   Ai-san, um pouco envergonhada, disse: “Acabei recebendo um presente antes da sua mãe…” — Mas eu ri e respondi: “Está tudo bem. A mamãe só quer ver você sorrir.” — O chá de uva estava delicioso. Como era outono, também havia misturas sazonais, como chá de castanha, feito para tomar com leite.

   Quando terminamos o chá, os pratos que meu irmão tinha preparado para o tio Ugaki foram trazidos. Como o tio ainda estava recuperando as forças, estava convalescendo no apartamento da Ai-san, então a comida seria levada para ele depois.

   Eu sugeri que ela escolhesse algo diferente para si, mas a Ai-san sorriu e disse: “Quero comer a mesma coisa que o papai.” — Isso também me deixou feliz.

“Aqui está. Curry seco com salada e molho de vinagre balsâmico.”

   Um aroma rico de curry subiu do prato.

   Carne moída, cebola e cenoura tinham sido refogadas com uma pequena quantidade de manteiga sem sal, depois temperadas com gengibre, alho e pó de curry. Ele havia aperfeiçoado a receita baseando-se em refeições hospitalares, mas ainda assim conseguindo extrair muito sabor.

   O molho, feito com vinagre balsâmico, limão e cebola picada, foi ajustado para manter o teor de sal bem baixo. Leve e refrescante, era do tipo que você nunca enjoa.

“Está tão delicioso… parece comida normal. Isso é incrível.”

“A gente sempre dizia que, não importa a situação, se você não comer algo saboroso, a vida fica triste. Então pesquisamos muito.”

   Meu irmão disse isso com um sorriso raro. O foco tinha sido reduzir o sal o máximo possível, sem abrir mão do sabor.

“Muito obrigada.”

“Não há de quê. O tio sempre fez muito por mim também. Aqui, estas são receitas de refeições saudáveis que ainda são gostosas. Tentei deixá-las o mais simples possível de preparar. Use se quiser. São segredo, viu?”

   Meu irmão entregou à Ai-san várias folhas com anotações.

“O quê? Mas… algo tão importante… muito obrigada.”

   Talvez aliviado com as palavras dela, meu irmão voltou para a cozinha.

   Depois disso, não falamos muito, mas aproveitamos juntos a refeição deliciosa.

   E eu não deixei de ouvir quando a voz trêmula da Ai-san sussurrou baixinho:

“Eu sou realmente abençoada.”

   Mesmo assim, eu falei:

“Ainda não. Ainda é pouco. Algo assim nem começa a compensar toda a infelicidade que você passou, Ai-san.”

   Por um momento, pareceu que eu havia acabado de declarar que faria ela feliz. Fiquei em pânico e tentei engolir as palavras, mas não consegui.

   Porque ouvi o suave e doce “Mm” que ela respondeu.