Sessão 11
Capítulo 257 — Ichijou Ai Enfrenta um Filme de Terror
“Você tem mesmo certeza disso, Ai-san? Você não é boa com filmes de terror, sabe.”
Parado em frente ao balcão de ingressos do cinema, perguntei a ela novamente, só para ter certeza.
Se bem me lembro, da última vez que ela assistiu a um filme de terror com a Hayashi-san, ficou tão assustada que acabou virando uma grande confusão.
“V-vou ficar bem. É a primeira tentativa do meu diretor favorito no gênero terror, então… eu vou aguentar. Além disso…”
Ai-san tremia levemente, com lágrimas se formando em seus olhos. Ela estava adorável, mas sua reação me deixava muito preocupado.
“Além disso?”
“Acho que provavelmente consigo aguentar se estiver com você, Senpai.”
Depois que ela disse isso, eu não tinha mais como recusar. E, para ser sincero, eu também estava curioso sobre o filme. A história original era uma web novel, elogiada pelo poder descritivo excepcional que evocava medo e causou um grande alvoroço. Quando foi publicado como livro, tornou-se um sucesso sem precedentes. Seguindo esse embalo, ganhou uma adaptação em live-action, e com o diretor jovem mais promissor da indústria se aventurando no gênero terror pela primeira vez, o filme se tornou um grande assunto no mundo cinematográfico.
Como ela era uma grande fã desse diretor, queria assistir no cinema. Mas, como não era boa com terror, quis que eu fosse junto. Foi assim que acabei sendo convidado para este encontro…
Filmes de terror no cinema, com seus sistemas de som potentes, são muito mais assustadores do que aqueles vistos na TV. Preocupado se ela realmente conseguiria aguentar, entramos na sala.
****
“…!”
No assento ao meu lado, Ai-san soltou um grito silencioso. Para ser honesto, o filme era muito mais assustador do que eu esperava. Como o diretor era extremamente cuidadoso com o visual, tudo era minuciosamente calculado, e o medo parecia ainda mais real do que na história original.
E, por ser o tipo de filme que puxa o espectador cada vez mais para dentro do terror, só ficava mais assustador com o passar do tempo.
No começo, Ai-san parecia bem, mas, na metade do filme, agarrou meu braço com força e se recusou a soltá-lo.
Conforme a história avançava, ela deve ter chegado ao limite. Fechou completamente os olhos, encostou o rosto no meu braço e começou a tremer. Como eu estava acostumado a vê-la sempre tão digna, aquele contraste me surpreendeu de verdade. Mesmo tremendo toda, ela se esforçava para conter os gritos e não incomodar os outros espectadores.
Fiz um gesto, sugerindo que poderíamos sair, mas ela balançou a cabeça desesperadamente.
Enquanto a observava com carinho, o filme finalmente chegou ao fim.
Quando os créditos terminaram e as luzes do cinema se acenderam, toquei o ombro de Ai-san para avisar que já estava tudo bem.
“Já acabou, Ai-san. Pode abrir os olhos.”
Ao ouvir isso, Ai-san pareceu aliviada e abriu os olhos que mantivera fortemente fechados. Olhou em volta, inquieta, depois suspirou aliviada e ficou vermelha como um tomate.
“Por favor, esqueça o que acabou de ver, Senpai.”
A visão de Ai-san, com os olhos marejados e olhando para baixo enquanto me pedia aquilo, ficou gravada profundamente no meu coração. Eu sabia que jamais conseguiria esquecer.
“Será que vou conseguir dormir sozinha esta noite…”
Essa preocupação adorável chegou aos meus ouvidos, vinda de onde ela estava ao meu lado.
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