Vol. 1 – Arco 2

Capítulo 21: Black Suits Comin' (1)

Ruas de Woodnation - 3:20 da tarde, quinze de Julho.

Os três não sabiam o que falar diante do carro que atropelou o estabelecimento — em uma tentativa de atropelar eles — e nem diante dos três homens de preto — onde se incluíam os agentes Gregory e Ethan.

Só que, o que mais deixava os três abismados era aquele homem entre os três, uma grande montanha de músculos totalmente desprovida de cabelo, que arrancou sua própria calça para revelar a gigantesca espiga de milho alojada em sua pélvis  — isso não é uma metáfora.

— Entreguem-se. — O careca bombado levou os próprios braços para trás de suas costas, completamente relaxado enquanto a sua espiga de 47 centímetros estava apontada aos três, junta das armas dos outros agentes secretos.

— Vocês não têm muita escolha — falou o agente Gosling. 

— Ué, do que cês tão falando? — indagou Leonard, dissimulado. — Somos civis.

— Nós tínhamos dúvidas sobre vocês serem os culpados quando fomos até o estacionamento, mas depois dos nossos colegas terem ligado dizendo que os senhores invadiram a mansão e fugiram com uma enorme facilidade, já entendemos que possuem uma verdadeira cara de pau!

“Agora lascou”, pensou o detetive, pronto para correr em fuga. Entretanto, quando Elin partiu para o lado oposto e foi diretamente até os homens, uma crescente de desespero nasceu no rosto dele.

— Socorro! Socorro! — gritou a garota, quase chorando.

— Mas… — Einstein entendeu quase que instantaneamente, engrossando a voz e gritando  como um verdadeiro macho alfa: — Droga, a maldita escapou!

“O quê?”

Ela parou nos braços de Gosling, que quando abaixou o óculos, penetrou os espíritos de Leonard e Einstein com o olhar furioso de um pai:

— Como ousam sequestrar uma jovem? Queriam doutriná-la, por acaso?

“Aaaaaaah, entendi.”

— É isso aí. Conformismo na veia! — gritou Einstein.

— Comunismo — corrigiu Leonard. — A gente implantou uma bomba dentro do cérebro dela. Nos deixem ir ou a mataremos!

Os agentes Gregory e Ethan se entreolharam, ainda com aquela serenidade implacável, mas com um inconformismo no fundo de seus rostos. Enquanto isso, a raiva de Gosling sumia em questão de instantes, alterando para uma praticidade extremamente lógica que o fez empurrar a menina para o meio da rua. Permaneceu mirando neles:

— Pois bem. Exploda.

A resposta surpreendeu até mesmo os outros agentes.

Os olhos e ouvidos de Leonard tremeram ao presenciar o ato de resposta do homem. Ficou tremendamente confuso, sem noção do que fazer em seguida. “Se o Einstein usar seus poderes, eles vão atirar. Não sou rápido o bastante para fugir dos tiros em um campo tão aberto como essa rua. Se a Elin não fingisse ser uma vítima, aproveitando sua aparência e a falta de informações sobre ela, eu teria morrido no momento em que começasse a correr.”

“… E agora?”

— Tudo bem — disse Elin, agora com um controle em mãos.

Um medo impressionante acertou cada um dos agentes como uma chuva de raios. Quando ela apertou o único botão presente no controle, um som agudo e frequente começou a sair do terno de Gosling.

 

BIP. BIP. BIP.

 

— O que é isso? — Ao compreender o que aquele pequeno dispositivo preso em seu terno significava, o agente não pensou duas vezes em sair correndo. Como um guepardo, avançou na direção de Leonard e Einstein.

Todos já tinham entendido o que estava por vir.

O detetive agarrou seu cliente pelo braço. Com uma firmeza impressionante e uma força desumana, girou velozmente. Por fim, arremessou o hamster para trás. 

— O que está fazendo?! — gritou Einstein, pousando sobre o asfalto apenas após ter voado por dez metros.

Então, subitamente, todos ouviram o “BIP” do dispositivo ser trocado pelo estrondo de uma enorme onda de destruição que surgira na forma de uma violenta explosão.

— Detetive! — gritou, desesperado. Toda aquela fumaça sumiu com o corpo de seu colega. 

Mesmo com toda a dor de ter sido jogado com tanta força, teve que se levantar para ir atrás dele. Cambaleou desesperadamente até o cenário destruído, ignorando totalmente o calor insuportável e a fumaça que destruía seu campo de visão.

Ao olhar para baixo, se deparou com o detetive.

— Opa… — falou Leonard, com uma voz fraca, quase inaudível. 

O que tinha pelo corpo não eram meras queimaduras; a pele de seu peito e braços se fundiam com a carne de tão quentes, criando uma aberração nojenta e horrível de se ver. Com o passar dos segundos, ficava mais próximo de perder a consciência.

— Não se preocupe, irei curá-lo! — Nas mãos do hamster, surgiram um par de orbes amarelados de energia. Não perdeu tempo e os arremessou sobre o corpo  do detetive. 

Sem sinais de melhora.

— Vou precisar de mais, pelo visto!

— Meu Deus! — Elin gritou, já dentro de um carro estacionado ao lado deles, com uma das portas abertas. — Entrem logo!

— Certo… — Sequer perguntou de onde o veículo saiu, já sabendo a resposta. Apenas colocou o detetive em seus braços e correu para dentro do jipe.

Dirigido por um samurai, o veículo partiu e logo alcançou sua velocidade máxima, entrando em outra estrada o mais rápido possível para fugir daquele ambiente caótico.

— Desculpa, sério! — afirmou a artista. — Pensei que invocar um desenho de bomba e colocar naquele… naquele desgraçado… ia dar um jeito nisso tudo, mas acabei me empolgando e falando uma frase de efeito ridícula… agora ele vai morrer por minha causa, que droga!

Inúmeros gritos saíam do veículo; seja os de dor vindos de Leonard, os de desespero vindo de Einstein ou o choro de Elin. Mesmo assim, o hamster não parou de descarregar uma série de tiros de mana curativa contra o detetive. Ainda assim, seus ferimentos eram tantos que seu corpo nem parecia reagir.

— Merda, são muitos machucados. Acho que isso não vai adiantar! Mas não posso desistir! Só irei parar quando toda a minha mana acabar!

 

 

Nem mesmo uma explosão fora capaz de destruir algo do careca sem ser meras partes de suas vestimentas. Seu terno apertado acabou por se tornar um emaranhado de panos, incapaz de cobrir os seus músculos descomunalmente definidos.

— Vocês estão bem? — Virou-se para o veículo alojado dentro do estabelecimento, onde os agentes Gregory e Ethan se esconderam para fugir da explosão. 

— Sim — respondeu Ethan.

— Não sei se um carro quebrado é o melhor lugar para ficar na intenção de se defender de uma explosão, mas parece que deu certo. Venham comigo, temos que ser rápidos para não perdemos o rastro deles.

Sem esperá-los, o maromba apenas saiu correndo, com sua espiga de milho gigante balançando ao ar-livre.

— Ele levou uma explosão à queima-roupa e sequer se feriu — sussurrou Gregory. — Esse é o poder de um crypto? Que incrível.

— Sim. Quando conseguirem controlar todos eles, seremos definitivamente demitidos — zombou.

— Caso forem falar de mim novamente, que tal eu ser chamado por meu nome, ao invés de simplesmente crypto?

Os dois embranqueceram ao ouvirem a voz poderosa do homem. Formularam por alguns segundos, dizendo juntamente:

— Certo, senhor… The Cock Dwayne Johnson.

Os dois se levantaram e foram atrás do bombado.

Ninguém sequer prestou condolências ao cadáver do agente Gosling.

 

— Opa! — gritou o detetive, a medida em que a descarga imensa de energia amarelada invadia o seu corpo, fazendo os seus ferimentos começarem a se desfazer. — Caramba, pensei que ia morrer!

— Droga, usei toda minha mana para te salvar… — falou Einstein, ofegante. — Por que gastou o seu tempo me jogando para longe ao invés de correr? Foi por pouco que não morreu!

— Foi instinto.

— Bem, muito obrigado por me salvar. Só que se a explosão tivesse te pego um pouquinho mais, você morreria antes de qualquer magia de cura te regenerar!

— Vamos parar de sermos tão negativos, que tal? Poderia ter dado merda, sim, mas não deu.

— De qualquer forma, também preciso pedir desculpas — falou Elin, tremendo. — Se alguns de vocês fossem mortos na explosão, a culpa seria completamente minha.

O detetive se estirou no assento, mais relaxado do que deveria em uma situação daquelas. Apenas esbanjou um sorriso, como se estivesse curtindo a vida na praia:

— De boa. É só não fazer coisas sem pensar de novo. Mas nem posso julgar, faço merda o tempo todo. — Suspirou. — Como eles nos encontraram tão rápido?

— É só pensar um pouco. O que os policiais fazem quando estão atrás de um bandido? — perguntou o feiticeiro.

— Interrogam pessoas — respondeu sua irmã. — Como devem estar fazendo com o Amadeus neste exato momento.

— E como devem ter feito com as pessoas da cidade, mas na base de perguntas simples — concluiu o detetive. — Eles disseram que foram para o estacionamento. Lá, perguntaram para civis próximos ao nosso trajeto e foram seguindo em frente, perguntando para outros civis que passavam pelo caminho, até chegarem na biblioteca. Depois disso, uma varredura pelas proximidades bastou. Aposto que foi isso.

— Faz sentido. O que é isso, tirando conclusões com alguma lógica? Logo você?

— Ah, eu me esforço.

Einstein, totalmente hiperativo por consequência dos últimos acontecimentos, indagou:

— O que fazemos agora? Continuamos o nosso trajeto até a coordenada?

— Acho que deveríamos nos esconder e esperar a poeira diminuir — falou o investigador. — Se irmos até uma das coordenadas e eles nos seguirem, ferrou.

— Gente. Já decidimos que o Amadeus certamente está sendo interrogado neste instante na base da tortura, né? — disse Elin. — Ele com certeza vai dizer as coordenadas que nos entregou em algum momento, isso se já não tiver dito. Se for o caso, alguns homens de preto serão enviados até lá o mais rápido possível e eles encontrarão algo que nós deveríamos encontrar.

— Ele é casca-grossa, pô, não vai falar tão rápido.

— Imagino que as torturas que eles façam sejam inimagináveis. Quer mesmo confiar na análise que fez dele com apenas alguns minutos de conversa?

— Quero muito ir, mas se formos e um grupo de agentes estiverem lá ou nos seguirem até lá, não poderei lutar por estar sem mana — falou o hamster. — Cacetadas, o que devemos fazer?

— Se eu me esforçar, posso lidar com eles sozinha.

Leonard se ajustou no assento, pensativo:

— Belê, cê tu falou, tá falado. Não podemos arriscar perder o que estiver em uma dessas coordenadas. Só que estaremos arriscando as nossas vidas, muito mais do que em qualquer outra vez.

A afirmação do detetive não demorou para ganhar embasamento, pois logo em seguida, os três puderam ouvir sons de armas de fogo. Se viraram para trás, e ao fazerem isso, tomaram um susto: o careca bombado se aproximava na base da corrida, com os agentes Gregory e Ethan montados em suas costas.

— Ora bolas, mas eles já nos encontraram?!

— Esse cara é um monstro ou o quê? — questionou Leonard, perplexo. — Acelera aí, samurai!

Como se seu corpo monumental fosse um veículo, o careca rapidamente alcançou o carro e saltou para cima dele.

Percebendo isso, o samurai enfiou o pé no acelerador. O carro avançou como nunca, girando em um drift ao partir para outra estrada. Não poderia permitir que o homem caísse em cima do jipe.

— Merda! — Um dos agentes montados no bombado gritou.

"Eles vão cair!", pensou o detetive, logo antes de ver uma espiga de milho de 47 centímetros atravessar o teto do jipe. “Mas que porra é essa?!”

Não bastando isso, da ponta milho, saiu uma metralhadora de tiros. 

O tiroteio passou na frente de Leonard, que saltou para trás no susto junto do hamster. Vários buracos surgiram sobre o chão, perfurados pelas sementes que eram disparada pelo milho, tão rápidas e mortíferas quanto projéteis de uma metralhadora.

— Rendam-se! — gritou o bombado, em cima do carro.

Nas janelas inferiores surgiram os agentes Gregory Ethan, um de cada lado, de cabeça para baixo e com os pés segurados pelas mãos de The Cock. Apontavam suas armas para Leonard e Einstein.

— Vocês não têm muita escolha — afirmou Ethan, sereno como sempre.

“Droga, e agora?”

O samurai não parou de dirigir.

— Podemos? — questionaram.

— Afirmativo — disse The Cock.

“Ferrou” Encarou a arma de Gregory.

De repente, o carro parou. E sumiu.

O mar de grafite no qual o veículo se transformou confundiu a todos. Por um instante, a escuridão tomou a conta de todos os seus olhos. "Mas o que tá acontecendo?!"

Os tiros foram por todos os lados.

Leonard logo foi afetado pela gravidade e jogado contra o chão.

 

              BOING!!!

 

Diferente do que esperava, o choque foi macio, absorvendo toda a sua velocidade e o impulsionando para cima.

"Não tô entendendo mais nada!" Quando olhou para baixo, já há cinco metros acima do chão, se deparou com o pula-pula. Era onde havia acabado de cair. "Mais um desenho da Elin?"

Olhando para o lado, se deparou com Einstein, também sendo jogado para cima. 

Logo a frente, encontrou Elin com seu caderno que absorvia o desenho do carro, e o samurai ao lado dela sacando sua katana. 

Os agentes humanos não tiveram a sorte de cair no pula-pula, estavam caídos no chão. Já The Cock, apareceu quando o detetive olhou para cima.

Se assustou ao encarar o maromba, que sobrevoava acima deles após ser igualmente impulsionado. 

A metralhadora peniana do inimigo logo começou a disparar.

— Cacetadas! — gritou o Einstein, sendo chutado pelo detetive.

O chute tanto jogou o hamster para fora do alcance dos tiros, como impulsionou Leonard para o lado oposto. 

Após um giro no ar, o detetive sacou a Mystery Gun e pousou em segurança no chão, fazendo a lendária pose de super-herói.

"Ih, onde eles estão indo?", referiu-se a Elin, seu samurai e a The Cock. Ao caírem no chão, eles começaram a lutar, até o momento em que entraram dentro de um beco. "Boa sorte, garota, porque já tô ocupado."

Na frente do detetive, estavam os agentes gêmeos separados na maternidade. Atrás dos dois, o seu cliente caído e gemendo de dor. Ethan virou-se para o hamster e Gregory virou-se para o detetive.

— Maldito! — gritou Gregory, sem esperar para disparar contra ele.

Subitamente, Leonard apertou o gatilho. Um enorme jato congelante saiu pelo cano da Mystery Gun e formou uma parede de gelo em sua frente.

Porém, seu sorriso confiante sumiu quando um buraco surgiu na muralha. “O que foi isso?”

De repente, apareceu mais outro.

E mais outro.

Demorou para perceber que os buracos foram criados pelos disparos da arma de Gregory. Disparos feitos puramente de energia, muito mais destrutivos do que qualquer arma comum.

“Ah, não!”

Rodeado pelos tiros, Leonard correu o mais rápido possível até o muro, que em segundos já estava prestes a cair. Concentrando toda a força nas pernas, saltou por cima da estrutura, visando surpreender o inimigo.

Passou voando por cima da muralha, começando a cair graciosamente.

Quando viu os olhos de Gregory subirem em sua direção na medida em que a cabeça dele virava para cima, percebeu que fora bem sucedido em impressioná-lo. Sorridente, apertou o gatilho e disparou outra rajada de gelo.

Porém, não acertou nada além da arma do agente, que foi completamente petrificada.

Enquanto isso, do outro lado da rua…

— Calma, calma, calma! Não me mate, bom homem! Nem consigo usar meus poderes! Eu me rendo! — Einstein ajoelhou-se para Ethan, chorando descontroladamente.

— Reze e eu pensarei em seu caso.

— Santo santificado do Santo, do Santo, do Santo, do Santo…

 

"Isso é muito triste de se ver!" Ainda durante sua queda graciosa, Leonard viu o último trecho da cena humilhante em que Einstein se encontrava. 

Ao pousar atrás de Gregory, o detetive rapidamente disparou uma rajada de gelo na direção de Ethan, que na mesma hora foi atingido, virando uma estátua de gelo.

— De nada! — exclamou para Einstein, antes de ser derrubado com um chute nas costas vindo de Gregory.

Como se fosse tudo friamente calculado, rolou no chão ao cair e se levantou rapidamente. Virou-se e disparou contra o oponente.

Porém, o soco do agente fez a arma cair e o tiro voar para o céu.

— Ah, qualé? — Cerrou o punho e o enviou contra o rosto dele, mas recuou quando um sabre de energia surgiu nas mãos dos homem!

A arma de energia surgiu a partir de um pequeno apetrecho na forma de um cabo de espada.

— Acha que não vim preparado? — falou Gregory, rotacionando o sabre tão agilmente quanto um Jedi.

“Era só o que me faltava.”

Assustado, Leonard recuou em saltos. Pegou uma pedra e atirou contra o homem, que a cortou com o sabre. A pedra virou pó.

“É, não vou conseguir lutar contra esse cara no mano-a-mano” Virou-se para a Mystery Gun, caída no chão a cinco metros dele, e correu até ela.

Porém, o inimigo não deixou, saltando em sua frente e avançando estonteantemente, sem parar de balançar a espada.

O detetive foi recuando e desviando incessantemente, até ser colocado contra a parede de um estabelecimento. Quando o sabre veio em direção de seu rosto, abaixou-se e atingiu um soco no estômago de Gregory.

O golpe atirou o inimigo para longe, caindo no chão como um boneco velho. Leonard aproveitou para finalmente alcançar a Mystery Gun.

— Desista! — gritou Gregory, arremessando o sabre em sua direção. Impressionantemente, a arma realmente voou pelo ar, girando enlouquecidamente como um bumerangue.

O investigador se virou e viu a arma voar em sua direção. Quando se deu conta, ela já estava há centímetros de seu rosto. Tentou desviar, mas não foi rápido o bastante.

Precisou ser chutado.

— Toma! — gritou Einstein, retribuindo o favor ao arremessá-lo. — Aí, meu pezinho…

— Tu é parça — disse, agarrando a Mystery Gun e se levantando em um salto. Mirou em direção de Gregory, pronto para disparar a qualquer momento. — O bagulho é o seguinte, cê vai vir com a gente.

— Detetive!

— Qual foi? 

Recebeu outro chute como resposta, caindo no chão.

“É realmente um bumerangue!” 

— Me render? — Gregory ergueu sua mão e simplesmente agarrou o cabo do sabre, que voltou para sua mão como um verdadeiro bumerangue. — Jamais!

Quando levantou, tomou um susto ao perceber que o hamster simplesmente surgiu em sua frente. Levou uma bicuda no rosto e caiu.

— Aí, aí, aí, meu pé! — berrou Einstein. Mas assim como um drogado se sente mal e continua usando drogas, ele continuou a chutar o inimigo até derrubá-lo.

Vendo a cena, Leonard se juntou ao seu amigo. Juntos, eles presentearam o agente secreto com uma enxurrada de chutes.



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