Epopeia do Fim Brasileira

Autor(a): Altair Vesta


Volume 10 – Arco 6

Capítulo 183: TEMPLO DOS DESTINOS

Ante a inédita revelação da moira que determinava a Sorte dos seres vivos, as três descendentes divinas permaneceram quietas.

A tensão elevada no ambiente não se dava só pela presença espectral da deusa, tampouco pela proximidade do encontro decisivo, cuja concretização ainda parecia impossível na cabeça das jovens divindades.

A primeira audiência, ocorrida há pouco mais de um dia, continuava a martelar na cabeça das garotas. Principalmente a de Chloe.

Nenhuma delas se arriscou a ponto de se aproximar do holograma de luz da Sorteadora, que exalou um lamento cansado diante de tamanha cautela.

O que foi? Não precisam ficar tão acanhadas desse jeito, nós já conversamos há pouquíssimo tempo. Sem contar o fato de que estão tão próximas de nos alcançar!... — Láquesis tentou animá-las, mas logo viu ser inútil uma abordagem como aquela. — De qualquer forma, vocês conseguiram me obrigar a fazer duas pequenas audiências em sequência, coisa que eu não fazia há muitos anos! Realmente estou adorando acompanhar o progresso de vocês, então, como prêmio, irei falar um pouco do Templo dos Destinos.

Abriu os braços e prosseguiu com o discurso, cravada na encarada das três jovens aventureiras.

Tomem bastante cuidado! Esse lugar sagrado foi construído para ser a última provação antes de ganharem o prêmio máximo, que é uma audiência exclusivamente pessoal conosco! Que eu me lembre, e olha que já vai tempo, nenhum ser vivo foi até o final de nosso templo! Alguns titãs, uns dois ou três deuses... É, acho que isso fecha a conta! — Subiu os dedos ao contar e logo os desceu, batendo as palmas. — Mas jovens como vocês é algo completamente inédito, é claro! Ofereço meus parabéns novamente!

Enquanto a moira se esbaldava ao contar histórias às três, elas continuavam aparentemente desinteressadas a respeito.

“Titãs e deuses já tocaram este local, portanto”, mas a púrpura sempre sentia as nuances através dos pensamentos, fisgando pequenas revelações aqui e ali.

Como sua mãe tinha a ensinado, deveria mostrar o mínimo possível. Assim, seria capaz de alcançar luzes ainda mais reveladoras com o tempo.

Mesmo que parecessem ser trivialidades a princípio, nunca poderia deixar qualquer detalhe escapar.

O trivial sempre poderia se tornar uma resposta importante num futuro próximo ou distante.

“Elas realmente vão ficar assim?”, de seu lugar, Láquesis semicerrou os olhos em uma feição decepcionada.

Bem, sei que devem estar cautelosas e ansiosas, mas... deixar a anfitriã falando sozinha é uma grande falta de respeito, certo? — O timbre tornou-se ameaçador de repente.

Irene engoliu em seco.

Incapaz de omitir e controlar além daquilo, Chloe resolveu abrir a boca para o diálogo:

— A frase que enunciou no primeiro encontro... Qual significado ela guarda?

Impressionada com a atitude da lanceira, Láquesis boquiabriu. Toda a influência sombria que despertara de súbito esvaneceu junto ao vento.

Frase, hã?... — Fez-se de desentendida.

— Com todo respeito, não se faça de desentendida, por obséquio. — E a retruca foi na perfeita leitura dessa ação. — Quando mencionei a ordem do Rei dos Deuses e sua prerrogativa, você comentou de uma maneira extremamente ambígua. Como se tal ordem não tivesse sido uma indução.

“Oh...”, o ânimo da moira voltou a crescer, na mesma intensidade da curvatura sorridente dos lábios.

Eu disse isso mesmo? Que pena, eu lido com tantos Destinos durante um dia que nem me lembro... — Continuou sarcástica, quase arrancando uma veia na têmpora da garota. — Talvez... vocês terão que refrescar minha memória.

O claro desafio impregnado nas palavras da Sorteadora causou calafrios às garotas.

Chloe se controlou ao fechar os palmos com força. Não podia se deixar levar por emoções supérfluas, ainda mais em um momento como aquele.

E em contrapartida, a moira ratificou suas expectativas nas filhas da Deusa da Sabedoria. Sempre contidas, quase inabaláveis.

— Sabemos que escondem coisas. Assim como os deuses... — Deu o primeiro passo, estufando o peito contra o holograma. — Todavia, desta vez, cabe somente a nós decidirmos.

A declaração genuína da ateniense também causou arrepios à espinha da controladora do Destino dos seres vivos.

Algo especial, que ela não experimentava há anos incontáveis. Surgiu o maior de seus sorrisos, a rasgar o rosto com os dentes brancos.

E nenhuma delas sabia como já tinham sobrepujado sua determinação da Sorte.

Ou seja, naquele exato instante, não só elas como todos conectados naquele conflito podiam, de fato, ser livres das imposições caprichosas feitas pela moira.

“Vocês realmente... não perdem nada!”

Só restou uma sensação satisfeita à mulher.

Mas tinha consciência de que aquilo ainda teria um capítulo muito mais instigante a ser vivenciado...

Gostei da atitude. — Voltou a abrir os braços, imponente. — Então atravessem o último limiar e provem que são merecedoras de nossa verdade, descendentes dos deuses!

Foi com esse último convite que a imagem luminosa desapareceu, enfim liberando a passagem adiante.

O forte rangido das enormes portas estremeceu o local. As garotas receberam o ar místico que vinha de dentro do santuário, a “fronteira final” para com as donas do Destino.

— Certamente iremos — mussitou Chloe, adotando para si a frase proferida à Irene, há pouco.

Já tinham chegado longe demais para retornar.

Mesmo que ainda fosse impossível matar as supremas, poderiam alcançar algo significativo para o que estava por vir.

Com essa determinação em mente, ela avançou pelo arco da entrada. Tamanho foco não a permitiu detectar a presença que surgiu no outro lado do abismo.

Entre o céu e a terra, somente aqueles preparados para enfrentar o estado das coisas poderiam conquistar as verdades da história...

Voltando mais algumas horas no tempo, quando a chuva continuava a cair sobre todo o Berço da Terra.

Após avançarem por boa parte da noite fria, Damon e Helena se depararam com, até então, o maior mistério de toda aquela longa jornada.

— Podem me seguir... Irei protegê-los da chuva... por favor...

A menina de voz fina e melódica, quase que minguada, sob a proteção de uma gruta aberta entre os arvoredos, os convidou.

Não se importou nem em molhar o cabelo branco, cujos cachos aglomerados na altura da cintura, semelhantes a nuvens fofas, alternavam a tons de azul-turquesa bem leves.

Pegou o bastão de luz encostado na parede e girou sobre os tornozelos, trazendo consigo a cobertura da vasta cabeleira acima das costas.

Conforme se distanciou ao interior da caverna, os filhos do Rei dos Deuses resolveram a seguir antes que a escuridão os dominasse.

Cheios de dúvidas, os dois se atentaram a um detalhe um tanto quanto desconexo: eles não conseguiam sentir nada vindo daquela pessoa.

Podiam experimentar uma aura leve ao redor dela, mas era de uma misticidade incógnita o suficiente para deixá-los ainda mais perdidos.

Sobre Energia Vital, nada era detectado.

Por mais que não fossem tão bons com a sensitividade — como as gêmeas da sabedoria, por exemplo —, ainda eram capazes de sentir algo pela proximidade.

Era natural que os dominadores augustos do controle para manifestação e geração de Autoridades — como os deuses — pudessem, ao menos, ter conhecimento sobre.

Nada passava em branco dentro de circunstâncias palpáveis. E, mesmo assim, nenhum traço parecia existir naquela garota.

A estranheza jamais imaginada começou a fazê-los duvidar da própria existência dela.

Ambos eram bastantes céticos, mas em um cenário daquele, não duvidariam de nada.

Fosse um espírito, uma alucinação causada pelas dores ou o cansaço...

Fato era que os dois compartilhavam da mesma loucura.

— Não fiquem parados aí... por favor...

O novo pedido os despertou da sucessão de devaneios perturbados. Com mais força na voz, ela os encarou com aqueles olhos brancos outra vez.

Devolvidos à realidade, os irmãos voltaram a trocar olhares em silêncio.

Loucura ou não, resolveram acatar o pedido e enfim caminharam para o interior da gruta.

Cautelosos ao limite, mantiveram um lento progresso à medida que ela iluminava o local fechado, na liderança do trajeto.

Depois de descer alguns metros, passaram por debaixo da parede rochosa e se depararam com uma câmara mais fechada.

Folhas se espalhavam pelo solo, onde o ponto central era preenchido por uma fogueira acesa.

O fogo estalava enquanto aquecia o espaço, o primeiro choque térmico ao corpo resfriado dos apóstolos.

O som da chuva quase não os alcançava. De fato, um recanto milagroso que tinham encontrado, onde poderiam descansar sem qualquer problema.

— Podem se aconchegar... por favor...

A garota de cachos de nuvem encostou o bastão luminoso na parede e o objeto, que por pouco batia sua altura, lentamente perdeu o acúmulo de luz branca.

Em seguida, caminhou até as pedras retangulares distribuídas próximas da lenha em chamas.

Pegou um tecido dourado e o ofereceu à convidada.

— Pode usar... por favor...

Um pouco mais firme na comunicação, não deu oportunidades para que Helena recusasse.

Pegou a roupa e olhou Damon, que assentiu para ela. Assim, o deixou por conta, indo até um pouco mais a fundo no cubículo em prol de se trocar.

No caminho, deixou a bainha da espada dele descansar ao lado do bastão pertencente à anfitriã.

Já o garoto pouco se importou em permanecer do jeito que estava. Apenas sentou-se em uma das pedras e estendeu as mãos, a aquecê-las perto das labaredas alaranjadas.

Não sentia energia alguma vinda delas, portanto imaginou que se tratava de algo natural. Mas nem disso mais tinha certeza...

O braço dominante voltou a doer, o fazendo piscar um dos olhos. No simples ato de esticar o membro, a agonia repassava pelo resto do corpo, como uma descarga elétrica.

Estalou a língua ao virar o rosto.

Ao ver aquela reação, a alva deu a volta em sua direção, que o fez quase saltar de susto ao vê-la parada bem ao lado.

— Posso ver? Por favor...

O olimpiano não respondeu logo de cara. Ainda receoso por todo o contexto, estreitou as sobrancelhas ao fitar a expressão dela.

Diferente de há pouco, o leve teor de inquietude foi evaporado. Agora esboçava um fraco sorriso, transmitindo dele e de seus olhos uma segurança ímpar.

Isso induziu o jovem a oferecer o braço coberto pelo pedaço de pano prateado.

Após se trocar, Helena deixou o vestido molhado bem perto do fogo, pois assim secaria rapidamente.

Surpresa com quão aconchegante a capa dourada ficara sobre o corpo, mesmo sem qualquer outra peça por baixo, as dúvidas acerca da menina reacenderam.

Já havia deixado de a tratar como uma ameaça em potencial. Era difícil pensar que alguém dos Imperadores das Trevas os receberia daquela maneira.

Quando tornou ao lado deles, encontrou a checagem ocular da respectiva no ponto machucado de seu meio-irmão.

Se aproximou a passos curtos, preocupada.

Enquanto isso, a albina levou, com cuidado, as mãos delicadas até a úmida bandagem improvisada. Desfez o laço nas pontas dos dedos e retirou o tecido pesado do braço.

A ação fez o garoto grunhir de dor, visto que partes de pele queimada foram puxadas junto.

— Desculpe... por favor...

Ao ouvir o pedido dela, o rapaz, respirando fundo, declarou:

— Não pede “desculpas” e “por favor” na mesma frase...

Ela deu uma risadinha ao ouvir aquilo, à medida que o olimpiano voltou a relaxar.

Após esse pequeno momento de descontração, o olhar dela tornou-se espantado ao verificar a gravidade da queimadura, ainda envolta por um hematoma que tomava quase todo o braço.

— Pobrezinho...

Cobriu a lesão com a palma destra.

Outro gemido agonizante escapou do filho de Zeus, que juntou os lábios com força.

— O que está fazendo? — Helena enfim quebrou o gelo, por pouco avançando à direção deles.

— Só quero ajudar... por favor...

A menina fechou os olhos.

Uma luz alva surgiu em torno de sua mão e, aos poucos, fluiu para o restante do braço do apóstolo. Isso fez a Classe Iniciante interromper de imediato a ação no reflexo.

Passado um breve intervalo de completa absorção, a queimadura passou a diminuir de forma gradativa.

Helena arregalou os olhos, incrédula perante o ocorrido.

“Autoridade de Cura?”, os machucados do irmão só perdiam espaço sobre sua pele e carne. “Onde está sua energia? Isso é...!”

Indecisa sobre com o que ficava mais atônita, fez o contrário de há pouco e se aproximou da dupla com dois passos delicados.

Fato era que a habilidade incrível, embora desprovida de qualquer traço de energia em utilização, a arrepiava o corpo inteiro.

Damon, também assustado, controlou mais os pensamentos e a feição contraída.

“Essa sensação...”, O fluxo benévolo não perdurava somente na superfície de si mesmo. “O que é essa sensação... correndo dentro de mim?”

Subiu mais dos supercílios, os globos noturnos cresceram perante a manifestação singular da garota.

E por dentro, recuperava o vigor perdido em tanto tempo de jornada naquele lugar desafiador.

Era como se todas as impurezas interiores fossem lavadas.

Sem contar o fato de que era uma Autoridade diferente da usada pelo Deus do Sol.

Não só a velocidade de regeneração era tremendamente superior, como a influência deliberada por ela sequer podia ser definida.

Enquanto a Autoridade de Apolo emitia um calor efêmero, a daquela garota trazia aquele sentimento de lucidez sem igual.

Uma absoluta revitalização do corpo e da alma.

Minutos após o início do processo, a luz concentrada se retraiu ao palmo da garota.

Todas as dores experimentadas por Damon foram eliminadas. Encarou o bíceps. Os olhos brilharam, enternecidos.

Quando se reergueu, também experimentou a nova leveza do corpo. Podia correr uma maratona até o amanhecer sem ofegar.

E o mais impressionante de tudo foi o fato de que nem uma cicatriz restou naquele local.

Além de curar machucados externos e internos, até mesmo podia se livrar das marcas que ficariam...

— Por sorte, não tinha se passado tanto tempo... por favor... — Ela se reergueu também, as mãos unidas atrás das costas. — Fico feliz que esteja melhor...

Muito mais à vontade, transmitiu toda sua benevolência aos dois, agora no âmbito totalmente pessoal.

Após escutar as palavras gentis, Damon a fitou, o coração de repente disparado a ponto de fazer ecos por todo o corpo.

Ela, apesar da aparência mais jovem, parecia uma adulta.

E não só isso, como também aquela aura natural notada por eles se clarificou para algo além da primeira impressão.

Tal misto de sensações e percepções, conscientes e inconscientes, o levaram a indagar contra aquele aperto no peito:

— Afinal, quem é você?

A pergunta tão desejada — e brecada pelo sufoco que só ele podia sentir — causou um silêncio repentino no âmbito.

Helena quase prendeu a respiração à espera da resposta.

Delineando um sorriso elegante pelos lábios unidos, ela respondeu:

— Eu também... busco saber isso.

E o que veio tornou tudo muito mais incógnito.

Em meio a tantas dúvidas, Helena deu prosseguimento ao interrogatório:

— Como você encontrou essa caverna? O que faz aqui nessa ilha?

A menina levou o indicador destro sob o queixo, ergueu os olhos e fez beiço enquanto pensava.

Em duas tacadas de mestre ela teve sucesso em desfazer a desconfiança assídua por parte da dupla.

Isso facilitou o diálogo entre as partes, ao menos. Agora, as explicações que eles desejavam seriam necessárias para que continuassem a se dar bem.

Ciente disso, ela falou:

— Eu estava caminhando pela floresta, então a chuva começou. Eu corri para esse lugar e encontrei esse pequeno espaço. — A palma dela deslizou sobre a parede ao lado. — Foi só um acaso, talvez.

Os dois se entreolharam de novo.

Ponderaram em silêncio, entretanto seguiram inaptos a encontrarem qualquer outro método para descobrir o que gostariam.

Tendo esse fato constatado, o olimpiano caminhou até onde a bainha da espada descansava.

Como um teste definitivo, pegou a proteção de couro e puxou a empunhadura, firme em sua palma dominante.

Nenhum incômodo restara, de fato.

Observou os movimentos naturais do braço curado que, inclusive, se tornaram cada vez mais aprimorados em velocidade e sustentação.

Cada novo detalhe só tendia a tornar aquela habilidade misteriosa em algo assombroso.

As chamas trepidaram quando a brandiu cinco vezes em sequência contra o ar.

Feita a verificação pessoal, girou o equipamento de lâmina longa e deixou-o escorrer de volta ao estojo.

— Quem estão procurando não poderá avançar muito. Com a escuridão da noite e a chuva forte... por favor...

O sussurro da garota pareceu fruto de uma leitura da mente dele, que já pretendia retornar à trilha no meio da floresta.

Ele mal deu um passo até a contemplar de soslaio, nada confortável ao ter sido antecipado daquela forma.

Antes de Helena ter a oportunidade de rebater, o próprio rapaz aproximou-se da menina a passos curtos.

A fitou de cima, pois era alguns centímetros mais alto.

Os olhos semelhantes ao céu noturno de verão cruzaram com os olhos brancos dela, que o remetiam ao espaço vazio de seus sonhos.

Em uma postura bem afastada à que apresentava quando os encontrou na entrada da gruta, ela sustentou a posição, resoluta.

— ‘Cê parece que ‘tá escondendo algumas coisas da gente.

— Desculpe. Mas não posso contar nada de muito relevante a vocês, por favor... Embora seja verdade o que eu disse mais cedo.

Portanto nem adiantaria indagar se ela estava sob comando das Moiras, pensou.

— Já falei, não precisa... ah, deixa pra lá.

Impaciente, bufou com cansaço ao interromper o comentário acerca do modo de falar dela.

— Sei que é difícil confiar em alguém assim, mas é melhor que fiquem um pouco mais. — Ela abriu o braço, mostrando a fogueira e o espaço ao seu redor. — Descansem até a chuva parar, ao menos. E não se preocupem. Vocês alcançarão aquilo que buscam... por favor...

Ele mirou Helena, que assentiu com a cabeça.

Podiam muito bem ignorar aquilo e continuar, porém o fato de terem sido bem-cuidados os deixou num impasse.

Ao pensar mais um pouco, quieto, Damon prendeu um suspiro no peito. Relaxou a bainha do torso e a deitou de volta na parede.

Mesmo cheios de perguntas que provavelmente não seriam respondidas, ele aceitou os termos.

Mesmo sob o teto de uma desconhecida, cheia de mistérios acerca de sua mera existência naquele lugar — e no geral —, decidiu dar o voto de confiança definitivo.

Como agradecimento velado por ter sido recuperado, o que o permitiria seguir adiante e conseguir a almejada revanche.

Sua irmã, acima de tudo, precisava descansar. Após ter feito o que fez, os levando até ali no puro esforço, ela merecia esse momento, mesmo que pequeno.

Também era uma forma de agradecimento. Não fosse pela presença dela, dificilmente terminaria naquele Destino...

— ‘Tá bom. A gente fica. — Damon voltou a se sentar perto da fogueira. — Até a chuva passar. E não adianta tentar convencer a gente do contrário.

— Perfeito! Por favor... — a garota respondeu em seu maior momento de contentamento naquele encontro.

Opa, tudo bem? Muito obrigado por ler mais um capítulo de Epopeia do Fim, espero que ainda esteja curtindo a leitura e a história! 

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