Aspecto da Penumbra Brasileira

Autor(a): Acreano


Volume 1

Capítulo 2: O Criador de Confusões

Como o porteiro da Academia de Plíris, já vi algumas pessoas bem excêntricas, mas quem é esse lunático?

Na cerimônia de entrada, todas as pessoas, independente do seu status deve vim uniformizado. Com a conclusão da cerimônia, eles recebem certo grau de liberdade de vestuário que não prejudique os outros.

Olho para ele com dúvidas. Eu posso está confuso depois de ver algumas pessoas impressionantes, então posso está confuso. Eu pergunto para ele:

— O que você disse?

— Se você falar outra coisa, eu entro é pelado.

“Lunático. Como ele está aqui?!"

O homem ruivo fala enquanto sorrir, não esboçando vergonha com a atenção dos arredores, longe disso, ele abre os braços e fala:

— Só não podem tocar, que sou tímido.

Alguns alunos riem da brincadeira, mas o porteiro só quer sair daqui. Ele implora que alguém tirasse ele desta situação vergonhosa.

Como se sua chamada fosse ouvida, um velho de rosto gentil e olhos verdes aparece. Algumas pessoas estavam confusas vendo que o diretor Alden havia tirado a barba.

Sem se importar com os arredores, o diretor Alden pergunta para o lunático.

— … O que você está fazendo?

O lunático parede está confuso com a aparição do diretor, ele olha com pena para o mesmo e pergunta.

— Velho… Você perdeu muitos cabelos desde a última vez que lhe vi?

Tratando o diretor Alden como um velho qualquer, todos que ouviam se assustavam. Ele que o escuta aperta o bastão, contudo sorri com piedade e fala:

— É que apareceu um cara que puxava minha barba.

— Ele deve ser um cara horrível!

Ignorando o olhar intenso, o lunático se aproxima de mim e me coloca de frente do diretor. Não obstante, ele começa a falar alegremente.

— Foi esse cara que disse que era para eu entrar sem camisa.

Eu nunca me considerei religioso, no entanto, estou implorando para a Deusa Seira que ela me tire daqui. Mesmo assim, o homem continua a falar sem parar.

— Ele também disse que eu poderia entrar pelado.

Em algum momento a historia foi distorcida a bel prazer do louco. O diretor é um homem famoso pela meritocracia, priorizando os gênios, em detrimento dos outros.

O diretor reformou muitas pessoas problemáticas no processo, mas, como um porteiro, eu serei o único a perder. Ouvindo estas palavras, o diretor lentamente aponta a varinha em sua direção e uma corrente semitransparente aparece.

Conter

Em meio a minha consciência se apagando de medo, eu vejo o lunático aparecer de frente para magia do diretor.

***

A magia me tem como alvo, então é melhor não envolver o porteiro problemático que desmaiou. Agora que penso nisso, acho que os homens de Plíris desmaiam com maior probabilidade que no resto dos lugares que passei.

Deixando de lado o novo conhecimento que adquiri, eu olho para a magia que o velho soltou.

“Essa é a conjuração mágica de um Gama de Rank 7 chamado de sábio…”

Aparentemente parece simples, mas o velho usou algo que o grande eu de Rank 5 sinto que não posso parar. Qualquer pessoa pode usar mana no estado puro, mas sinto alguma estranheza nisso e não sinto intenção de me machucar.

Engraçado suas crenças... Eu acho que apenas aqueles com fortes crenças devem ser chamados pelo nome. O diretor Alden Kin Yosu parece ser alguém que merece.

No dia que o pirralho A, e a fedelha A tiverem crenças eu vou os chamar pelo nome. Até lá eles serão os pirralho e fedelha.

Nesta situação desviar é a escolha certa, mas quero entender com o corpo como é o poder de um Gama de rank 7, também chamado de mago. Teve apenas um homem desse calibre que enfrentei.

Ele se autodominava Henry Cofresi, o rei de Avalon. Ele era um pirata infame, então não me preocupei com nada e planejei derrubar ele. Eu tive que arquitetar tudo e ainda foi difícil.

O vento dos seus golpes, cortavam minha carne. Foi um dos dias mais divertidos que tive a muito tempo. Ele era tão forte que se não fosse pelo meu plano, seria impossível ele cair.

Saio dos meus pensamentos quando a magia envolve meu corpo e me tira do chão. Sinto meus ossos sendo esmagados, ele perdeu o controle pela raiva.E u falo sem me importar com o meu corpo sendo esmagado.

— Alden, você é mais impressionante que imaginei.

Minha opinião sincera, ele merece respeito. Após nossa primeira reunião, eu comecei a me divertir puxando a barba dele, e nunca mostrei um pingo de respeito.

— Mas sinto saudades da sua barba.

Relembrando daquela bela barba, eu não posso deixar de lamentar. Eu até pensei em deixar a minha crescer.

— A culpa é de quem?

Reagindo a sua raiva intensa correntes que me seguram, apertam meu corpo, ainda mais, ao ponto de estalos começarem a ser ouvidos.

Crack, Crack.

Aqueles que assistiam a cena ficam em silêncio, foi apenas deslocamentos. Alden, retira rapidamente a magia e caio de pé e falo enquanto sorrio.

— O braço esquerdo e uma costela.

O diretor Alden fica envergonhado com sua falta de controle, logo ele fala com uma voz mais suave:

— Desculpa.

— Não me importo com isso, foi impressionante.

Em vez de se preocupar com os ossos quebrados, fiquei mais interessado no que ele mostrou. No começo parecia mana pura, mas tinha algo especial.

— Ei, você usou algum atributo original nessa magia?

Alden que escuta essas palavras fica com um rosto confuso e pergunta:

— Você percebeu isso?

— Não? Foi mais uma dedução.

Assim que a corrente entrou em contato, não senti que conseguiria destruir com magia, portanto, deveria haver um atributo, normalmente apenas o atributo inato se espalha graças ao cristal de Urd, o resto fica em segredo.

Por exemplo, o pirralho A tem um atributo inato que ele não consegue controlar, mas conseguimos arranjar o método para ele conseguir tirar algum proveito. Já a fedelha A tem um acessível, então foquei em sua criatividade.

As minhas palavras sinceras arrancam suspiros do diretor Alden. O meu poder de observação foi algo que criei sozinho sem o uso de poder mágico, portanto ele não deve ter sentido nada. As pessoas me olhavam estranhamente.

— Já olharam muito, falei que sou tímido! Vou cobrar se olharem mais.

Sou bem tímido, não consigo me ver na sociedade depois de viver livre na floresta, porém ninguém me entende e todos me olham com rostos absurdos. Alden é o pior entre eles, se eu chutar o que ele está pensando seria:

“Eu acho que fiz a escolha errada.”

Pensando bem, Sheila chegou a algum tempo pois  o cheiro dela ficou mais denso. O excesso de odores me fez demorar para perceber a sua chegada. No momento que eu iria falar, o diretor abre a boca primeiro.

— Vamos curar seus ossos.

— Precisa não.

Eu disse essas palavras e coloco a mão no braço deslocados e empurro o osso de volta para lugar com força, gerando um som irritante. E logo faço o mesmo com a costela.

Após o meu trabalho ser concluído, falo com o diretor Alden que tem uma careta.

— Vamos logo,..

— … Sim.

***

Me lembro como se fosse ontem.

Portais de diferentes cores começaram a cobrir todo o céu e todo o espaço treme. O finalmente o mundo foi expandido. Esse foi o maior cataclismo, logo após o surgimento da mana. Os anjos desceram do paraíso dizendo que uma ameaça que afetava todo o cosmo iria surgir e deviamos nos unir.

Algumas raças não aderiram, felizmente muitas aceitaram, e eles decidiram criar uma academia militar, se preparando para o pior. Eu, um Rank 7 fui escolhido como o líder, e elas o apoiaram, sem espalhar a notícia.

Se passaram 25 anos, e existem indícios cada vez mais sombrios. Entretanto, gênios raros surgem cada vez mais, como se fosse uma benção da deusa, entre eles um jovem louco que eu já havia ouvido falar.

Frey Van Ashe, aquele que viaja pelo mundo criando confusões. O jovem que com 20 anos conseguiu fazer um Rank 7 cair, junto com uma ilha inteira. Os boatos o faziam parecer uma aberração difícil de conversar.

Em uma noite profunda, um jovem ruivo invadiu meu escritório, e sentou na minha cadeira. Ele se apresentou como Frey Van Ashe e que ele queria virar um professor.

Eu havia mandado o convite para ele, mas não esperei uma resposta de alguem que não aparenta ter nada para aprender. Sua aparição me deu dúvidas, mas ele expressou os motivos .

Segundo as suas palavras, ele recebeu uma revelação que o obrigava a participar da Academia Plíris. Contudo, ele se interessou em educar os outros, após encontrar os jovens que ele chama de ‘Casal A’.

Normalmente eu o expulsaria da minha sala, mas a palavra ‘revelacão’ me chamou a atenção, então dei um desafio. Ele precisava mostrar os suas habilidades e seus dois alunos, que eu averiguaria com base em ambos.

Ambas as crianças tinham 12 anos, um com o cabelo tingido de vermelho é um Alfa inferior com atributo inato ‘vetor’ e a garota da mesma idade tinha um cabelo verde curto é uma Gama mediana com o atributo inato ‘vento’.

As habilidades de Frey foram assustadoras para dizer o mínimo, ele parece ter alterado suas habilidades para invadir a ilha dos piratas, então ainda tem alguns vestígios. E as crianças...

Suas quantidade de mana eram baixa e pareciam ter começado a treinar a pouco tempo, mas o jeito que eles usavam aproveitava as suas vantagens naturais me impressionaram.  Se não fosse por Frey que me olhava com arrogância, eu os elogiaria do fundo do meu coração.

Depois disso a minha impressão dele só piorou, com ele me chamando de velho barbudo e puxando a minha barba. Decidi tirá-la para evitar esses problemas.

Eu decidi zelar pelo futuro, então foco naqueles que tem talento, se eu simplesmente expulsar eles, não sei o que esperar quando os ver de novo. O melhor que posso fazer é os deixar do meu lado e os corrigir.

Entretando… Ele é muito irritante de se lidar e acabei quebrando o seus ossos.

Mesmo com seus ossos quebrados, ele permanece feliz, como se ele suas emoções houvessem sido castradas. O som do atrito dos ossos é algo repugnante até para mim, alguns dos alunos até estão pálidos.

A voz dele me chamando ecoa no ambiente, e respondo, e sigo para o levar para um curandeiro para remover as sequelas.

***

Olho para o grande auditório ao lado do diretor. Não posso deixar de expressar meus pensamentos vendo tamanh esplendor.

— Esse é o auditório? Legal, acho que quero dormir aqui.

— Não. Você recebeu um quarto.

Ele me responde imediatamente, mas ele ainda me olha com um rosto esquisito. Eu entendo um pouco do que ele está pensando, mas não existe motivos para todo esse drama.

Algum tempo depois, as luzes se apagam e um apresentador chama o diretor, que sai do meu lado e começa a sua introdução:

— É muito bom vê-los aqui hoje, como todos devem saber eu…

Uau… Lhe respeito cada vez mais Alden Kin Yosu! Como você consegue fazer uma apresentação tão chata com uma cara tão composta. Eu vou tirar um cochilo enquanto isso, saiba que eu estou mandando um apoio dos meus sonhos.

***

Terminando minha apresentação, voltei para meu lugar e vejo um homem ruivo deitado sobre ele…

Ele criou uma ilusão de um terno depois que pedi pelo menos isso, mas algumas pessoas da platéia vão perceber. É bem melhor que nada.

Os professores já sabem sobre o recrutamento, no entanto, eles nunca viram ele pessoalmente. Eu faço um banco de terra e me sento nele, enquanto espero a vez dele se apresentar. Não posso deixar de questionar, foi o certo colocar esse louco como professor?

O tempo passava e Frey dormia no banco, até que o apresentador começa a anunciar os novos professores.

— Agora o professor de vale tudo.

Quando o apresentador fala essas palavras, ele abre os olhos como se tudo fosse mentira. Eu me pergunto se ele tentou me enganar?

Sem se importar com os meus pensamentos ele vai para o palco com um clima intenso. É impressionante a sua capacidade de mudar a própria atmosfera sem magia.

Talvez graças a sua aparência selvagem, todos ficam quietos. No dia que ele invadiu meu escritório, mesmo eu, um mago rank 7 me assustei. Cabelo vermelho curto que pareciam ondas de sangue, olhos cinzas que parecem brilhar no escuro.

Dominando todos com sua presença, ele pega o microfone e fala lentamente.

— Frey Van Ashe. Tchau.

Suas palavras rápidas quebram a atmosfera que ele mesmo criou os deixando confuso. Vendo todos assim ele sorri satisfeito e sai.



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