Volume 2 – Arco 3
Capítulo 6: Hankum
Kamui e Tomoe seguiram rapidamente para a dungeon Matahölüm. Passaram pelos andares, lutando contra vários soldados Nachtagenten. Ao chegarem no quarto andar, um soldado segurando uma lança de gelo disse:
— Então vocês são os intrusos. Parabéns, chegaram ao fim da linha. Acho que aquela garota deve ser amiga de vocês, não é? Será melhor entregá-los à senhorita Nefertari. Vai ser divertido ver sua amiga morrer na frente de vocês. Quero ver o sofrimento em seus rostos.
— Você está se achando demais. Nós já matamos dois discípulos. O que é um mero soldado perto deles? Quem está próximo da morte é você. — provocou Kamui.
Kamui começou atacando. Ele aplicou eletricidade na lâmina de sua Katana, utilizou um totem e, após sair perto do soldado, lançou uma bola elétrica seguida de um corte. O soldado conseguiu bloquear o ataque. Aproveitando o momento, Tomoe desferiu múltiplos golpes contra o inimigo; alguns acertaram, causando ferimentos leves.
— É só isso que conseguem fazer? — debochou o soldado.
Em seguida, ele correu em círculos pela arena do quarto andar. Era difícil observar ele. Nesse momento ele começou a lançar vários cristais de gelo contra eles.
Kamui e Tomoe conseguiram desviar e bloquear os ataques. Em um momento, Kamui utilizou seu trunfo: lançou a mágia Tempestade seguido do Respiro da Kitsune. Tomoe ajudou lançando uma chuva de bolas de fogo. O ataque foi altamente eficaz e o soldado foi acertado em cheio. Enquanto estava pralizado, Kamui utilizou um totem para se aproximar e realizou o corte final. Com isso, o soldado foi derrotado e eles puderam avançar para o quinto andar.
Ao chegarem ao quinto andar, encontraram Nefertari na frente da pedra com as fechaduras. Três chaves já haviam sido colocadas, restando apenas uma: a chave Janub, que Nefertari segurava naquele exato momento. Perto deles, Akila estava presa pelas algemas.
— Olha só, Vocês chegaram! Vieram tentar resgatar a princesinha? — disse Nefertari com tom de deboche.
— Sim, Viemos para te derrotar e salvar a Akila.
— Haha! Gosto da sua altoconfiança. Será um prazer esmagar vocês. Ah, e como vocês não cumpriram com a minha exigência, vou colocar essa última chave que resta. Acho que vocês sabem o que acontecerá quando eu a virar naquela fechadura. Vocês são muito tolos. Fui gentil e dei uma oportunidade, mas vocês simplesmente me ignoram. Agora sofram as consequências.
Nefertari colocou a chave Janub na fechadura. Ao girá-la, o chão começou a tremer e ouviram um som parecido com vidro trincando. O cristal onde a Hankum estava selada rachou e depois explodiu. A grande serpente caiu no chão despertou. Em seguida, ela entrou no solo.
— Vá, destrua tudo, bela criatura!
Kamui nem esperou Nefertari terminar de falar. Aplicou eletricidade em sua espada, utilizou um totem para se aproximar e lançou uma bomba elétrica. Porém Nefertari bloqueou o ataque com sua faca.
— Você se acha muito esperto, não é?
Nefertari aplicou fogo à faca e começou a correr ao redor da sala. De repente ela surgiu do lado de Tomoe. Com maestria, Tomoe bloqueou o ataque. Aproveitando o momento, Kamui tentou desferir um golpe com sua katana. Ele conseguiu acertar, porém não causou muito dano. Nefertari recuou e lançou vários jatos de fogo contra eles. Kamui e Tomoe conseguiram desviar de todos os ataques.
De repente Nefertari deu um grande salto e lançou uma enorme bola de fogo. Kamui criou um escudo que os protegeu do ataque. Em seguida Nefertari apareceu do lado de Akila, com a faca apontada para o pescoço dela.
— Agora vou matar sua amiga!
— Acabem com ela! — gritou Akila.
Tomoe correu rapidamente e atingiu Nefertari com sua foice. O impacto foi tão forte que ela foi arremessada para longe. A faca de Nefertari caiu no centro da sala. Kamui agiu rapidamente, usando a mágia Prisão Elétrica e destruindo a arma. Ao se levantar, Nefertari disse:
— Está na hora de usar meu brinquedinho. Vocês já o conhecem, só que dessa vez mostarei todo o seu poder. Aquela névoa é um dos golpes mais fracos que ele pode executar.
Nefertari sacou a lança negra do portal e formou uma grande bola negra. Porém ela não criou a névoa que costumava lançar. Modelou a esfera num formato de espinho espinho. Em seguida, ela se dividiu em vários projéteis. Kamui e Tomoe conseguiram desviar de boa parte da chuva de espinhos, porém um dels atravessou o braço de Kamui.
— Ahrr!
— Está tudo bem, Kamui?
O ferimento era grave: o espinho havia aberto um grande orifício no braço, de onde jorrava muito sangue. Por forte, o membro não foi dilacerado.
— Está tudo bem, ainda consigo lutar.
Kamui teria que lutar com apenas um braço, já que não conseguia mover o outro. Seria difícil, porque a Katana é uma arma de duas mãos.
— Ei! Vocês se esqueceram de mim?
Nefertari avançou com tudo contra tomoe e desferiu um golpe com sua lança. Tomoe bloqueou o ataque e contra-atacou com sua foice em chamas, acertando em cheio o braço direito de Nefertari. O golpe foi tão forte que o braço dela foi amputado
— Ahrr!
— Gostou? Ainda não terminei. Tenho que cortar o outro.
— Haha! isso não vai ficar assim!
Nefertari bateu a lança no chão e vários jatos negros sugiram do chão. Kamui e Tomoe desviam deles, e Nefertari tentou acertá-los lançando bolas negras contra eles. Em um momento, Tomoe consegiu acertá-la com sua foice em chamas, cortando o outro braço de Nefertari. A lança caiu no chão e desapareceu. Nefertari ficou incapaz de continuar a luta. Antes mesmo de ela tentar fugir por um portal. Kamui utilizou a magia Respiro da Kitsune. O Ataque acertou Nefertari em cheio e foi tão forte que seu corpo desapareceu.
— Finalmente acabamos com ela. — disse Kamui.
— Sim. Ela deu trabalho, mas no fim a derrotamos. Está tudo bem com seu braço.
— Ele parou de sangrar e a dor passou.
— Hum… que bom, vou curá-lo.
Tomoe curou o braço de kamui usando magia. Em seguida, foram ver como Akila estava. Tomoe quebrou as algemas e perguntou:
— Akila, você está bem? Ela fez algo de ruim com você?
— Por sorte, não.
— Que bom!
— É, a Nefertari foi derrotada, porém nossa luta não acabou. A Hankum deve estar destruindo tudo lá fora. — disse Kamui.
— Sim, temos que correr para parar-lá.
Eles saíram da Dungeon Matahölüm e foram para Markaz. De longe era possível ver a grande cobra Naja, Hankun; sua pele era amarela. A Hankun já havia destruido alguns bairros de Markaz. Seth, junto com o exército, conseguiu atraí-la para fora. Eles foram até o local onde estavam lutando contra a serpente e encontraram o execito lançando flechas e bolas de fogo contra a criatura; Seth e Samia atacavam com magia.
— Oi, pai!
— Filha, que bom que você está a salvo. Temos que derrotar essa cobra.
— Sim.
Seth lançou vários jatos de areia contra a serpente. Akila deu um grande salto e, com a Khopesh, conseguiu cortar a serpente ao meio.
— Isso aí, Akila! — comemorou Kamui.
Porém a Hankum se regenerou, juntando-se novamente à parte que havia sido cortada.
— Droga, ela consegue se regenerar.
— Hum… talvez ela seja como uma hidra. — disse Akila.
— Ei! Evelyn tente cortar a cabeça dela.
— Está bem, tentarei fazer isso.
Tomoe deu um grande salto e, com sua foice em chamas, decapitou a serpente. A cabeça da criatura e o corpo caíram com toda força no chão, levantando muita poeira como uma tempesdade de areia. De repente, a cabeça se juntou ao corpo novamente.
— O que? Esse bicho está acabando com minha paciência. Vamos fazer o seguinte. Evelyn, nós vamos atacar juntos. Akila lançará o Tsunami de Areia, e Seth e Samia devem conjurar o maior número possível de magias.
Todos seguiram o plano de Kamui. Ele utilizou um totem para parar em cima da cobra. Tomoe pulou para onde ele estava. Os dois correram até a cabeça da Hankum. De cima da serpente, Kamui gritou:
— Vamos lá. Akila, lance o Tsunami de Areia.
Akila obdeceu. A grande onda de areia cobriu a cobra, deixando ela paralisada. Kamui utilizou seu trunfo: a magia Tempestade seguida do Respiro da kitsune. Tomoe ajudou lançando várias bolas de fogo contra a cabeça da Hankum. O ataque foi supereficaz e ela teve sua cabeça decapitada.
— Será que funcionou?
Kamui perguntou para si mesmo. Nem demorou muito e a cabeça dela já havia voltado novamente.
— Droga, esse bicho é invencível? Ele tem que ter uma fraqueza, mas qual será ela?
— Ei, Kamui. Quando a cabeça dela caiu, eu vi um cristal verde dentro dela.
— Obrigado, Evelyn, talvez seja isso. Vamos fazer o seguinte. Você corta a cabeça dela e eu e a akila vamos tentar destruir o cristal. Seth e Samia, por favor, continuem nos dando apoio.
— Certo.
De repente a Hankum entrou dentro do solo.
— Cuidado! — gritou Kamui.
Depois ela saiu por baixo de Samia. Seth tentou ajudar usando magia defensiva, mas a Hankum conseguiu acertá-la. Samia foi arremesada para cima e Seth só pôde lançar uma magia que a protegeu da queda. Porém ela havia ficado gravemente ferida.
— Samia! — gritou Akila.
Akila correu até onde a amiga estava. Samia ainda está consiente, gemendo de dor e cuspindo sangue por causa de uma hemorragia interna. Seu abdômem também estava coberto de sangue.
— Eu vou levar ela para o palácio.
— Ok. — disse Kamui.
Akila partiu às pressas para o palácio para salvar a amiga.
Após a partida de Akila, Tomoe deu um grande salto e decapitou a Serpente. Rapidamente, Kamui aplicou eletricidade e fogo à sua espada e correu para destruir o cristal verde dentro da Hankum. Ao destruí-lo,
a grande serpente desapareceu.
— Agora acabamos com ela.
— Sim, Agora foi.
— Obrigado, vocês são guerreiros incríveis.
— Agradeço o elogio, você também ajudou muito.
— Temos que ver como a Samia está. — disse Tomoe
— Verdade.
Kamui e Tomoe foram para o palácio Ramlkum para ver como Samia estava. Ela estava na enfermaria, junto com outros feridos. O peito e o abdômen de Samia estavam cobertos por ataduras. Akila estava sentada em uma cadeira ao lado da cama.
— Akila! A Samia está bem? — preocupado perguntou Kamui.
Samia, com a voz ainda um pouco fraca, respondeu:
— Sim, estou bem.
— Ah! Que bom!
— E a Hankum? — perguntou Akila
— Nós conseguimos derrotá-la.
— Ótimo, Então tudo está resolvido.
— Sim. Samia, desejo-lhe uma recuperação rápida.
— Obrigada!
Kamui e Tomoe saíram da enfermaria e foram para o interior da Muramasa no Kitsune. Sentáram-se à mesa da sala de jantar e conversaram sobre a batalha. Tomoe comentou sobre a dificuldade da luta.
— Foi uma luta bem difícil. Fiquei surpresa com a capacidade regenerativa dela.
— Eu também fiquei.
— Você agiu muito bem, analisou perfeitamente a situação e criou boas estratégias.
— Obrigado pelo elogio, Raiden. Tenho medo de que os Nachtagenten vão aprontar agora. Conhecendo-os, devem estar planejando algo maior ainda depois de seus planos fracassarem três vezes.
— Verdade. Por enquanto vamos deixar isso para o futuro. Raiden, ainda tem saquê aqui? Estou com vontade de beber algo.
— Tem sim! vou pegar para nós.
Raiden saiu para buscar a garrafa de saquê. Enquanto isso, Kamui e Tomoe continuaram conversando.
— Então, o que seria faremos agora?
— Bem, nós deveríamos voltar para Sagesse para relatar tudo que aconteceu para a princesa Suyane.
— Verdade.
Raiden voltou trazendo a garrafa de Saquê e animada, disse:
— Estou de volta!
Ela colocou a garrafa na mesa e serviu o copo de Tomoe e depois o dela.
— Obrigada.
— Ah! Infelizmente eu vou ter que ficar de fora, vou preparar meu suco.
— Ahh! Esse saquê está muito bom! Raiden, como você o produz?
— É bem simples. Consigo produzi-lo mesmo sem arroz. É meio difícil de explicar, mas é como uma magia, sabe?
— Hum… Entendo.
Eles curtiram a noite conversando e bebendo. Como de costume, Tomoe acabou exagerando na bebida e Kamui teve que carregá-la até o quarto.
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