Volume 2 – Arco 3
Capítulo 5: Liman
No dia seguinte, ao amanhecer, eles se preparavam para partir para liman.
— Enise, obrigada por nos acolher. — disse Akila.
— Não há de que. Você sempre será bem-vinda, princesa.
— Nós também agradecemos por tudo. — disse Kamui.
— Tenham uma boa viagem!
Todos agradeceram a Enise e, em seguida, partiram para Liman.
Após dois dias de viagem, chegaram à cidade de Liman. Pararam num ponto elevado de onde podiam observar grande parte da cidade. O clima era bem mais fresco do que as outras cidades do Império Anka. A cidade era bem arborisada. As construções seguiam o padrão de Anka: todas eram construídas com arenito. De onde estavam, também podiam ver o Mar de Anka e o porto de Liman, que se encontrava lotado de embarcações. Avistaram, aindo, o palácio Okyanus. Conseguiam observar o brilho azul de suas duas cúpulas.
— Nossa, então essa é Liman! Além de ser uma cidade extremamente bela, o clima é muito agradável, muito mais fresco do que as outras cidades.
— Sim, realmente é uma boa cidade.
— Eu sempre gostei daqui. Eu amava, quando vinha com meus pais curtir as atrações turísticas da cidade, principalmente a praia.
— Aquele palácio no alto daquele morro é muito lindo.
— Aquele é o palácio Okyanus. Traduzindo para o Idioma mundial, seu nome significa oceano.
— Faz sentido, afinal é um palácio na costa do mar.
Eles seguiram rumo ao palácio Okyanus. A cidade estava extremamente movimentada, e as ruas, eram lotadas de comércios vendendo os mais variados produtos. No caminho, eles passaram pela praça central. Ali havia um monumento construído em arenito com um formato de pirâmede e, abaixo dele, havia um grande espelho d’agua com várias fontes.
— Ei, Akila, o que é aquele monumento em formato de pirâmede que vimos na praça? — perguntou Tomoe.
— O nome daquele Monumento é Nuqta Janub. Foi a primeira construção de Liman e simboliza o ponto extremo sul de Anka.
— Interessante.
Após alguns minutos, eles cheagaram ao palácio Okyanus. Na entrada, havia um grande jardim com arbustos e outras plantas. O edifício era construído com arenito. Sua fachada tinha quatro colunas em formato de cilindro. Também possuía duas torres e, no topo delas, haviam duas cúplas azuis. Essa tonalidade provinha da safira que foi utilizada na construção.
Logo após descerem da carruagem, foram recebidos por Osman, o mordomo do palácio. Ele vestia uma túnica branca. Tinha cabelos curtos e pretos e olhos da mesma cor. Sua pele era parda e exibia várias rugas, sinais de sua idade avançada.
— Princesa Akila, há quanto tempo! Seja bem-vinda.
— Olá, Osman. Realmente faz um bom tempo que não nos vemos. Como está a Feray?
— A senhorita Feray está muito bem.
— Hum… que bom. Estes são meus amigos: Kamui e Evelyn.
— Prazer, eu sou Kamui.
— Prazer, eu sou Evelyn.
— Você deseja conversar com a senhorita Feray, Princesa?
— Sim!
— Tudo bem, sigam-me. Levarei vocês até ela.
Eles seguiram Osman até o escritório de Feray. Ele bateu na porta e disse:
— Sou eu, Osman. A princesa Akila e seus amigos desejam falar com você.
— Podem entrar!
Osman abriu a porta. Feray estava vestida com um vestido branco. Seu cabelo era castanho e curto, seus olhos tinham cor de avelã. O escritório tinha uma grande mesa de madeira, com duas cadeiras de estofado verde. Além disso, no centro havia dois sofás do mesmo estofado, com uma pequena mesa entre eles. Nas laterais, haviam duas estantes repletas de livros. Pela janela, era possível ver o mar de Anka.
Feray levantou-se da cadeira e cumprimentou:
— Princesa, há quanto tempo que não nos vemos!
— Verdade, faz um bom tempo. Ah, esses são meus amigos: Kamui e Evelyn.
Kamui e Tomoe se apresentaram a Feray. Em seguida, sentaram-se no sofá. Feray cruzou as pernas e perguntou:
— Sobre o que você deseja conversar comigo, princesa?
— Acho que você já sabe dos atentados que os Nachtagenten cometeram no Império.
— Sim, eles fizeram coisas terríveis. Hoje recebi a notícia do que aconteceu em Serap.
— Provavelmente o próximo alvo deles será aqui. Eles vêm coletando algumas chaves para tentar retirar o selo e despertar um monstro chamado Hankum. Eles já conseguiram pegar quase todas as chaves. Agora só resta uma, que é a chave Janub. Ela fica na Ilha Mavi. Provavelmente, eles irão focar em pegar a chave. Mesmo assim, a cidade de Liman não está segura. Pois, normalmente eles não estão apenas coletando as chaves. Eles estão atacando as cidades. Foi o que aconteceu em Vaha e Madingerd.
— Hum… entendo.
— Então, Akila, qual será o nosso plano? — perguntou Kamui.
— Eu e você irmeos à Ilha Mavi para impedir que a Nefertari pegue a chave. Já a Evelyn ficará aqui, ajudando a proteger a cidade caso haja um ataque.
— Certo, assim faremos.
Após a reunião com Feray, Kamui e Tomoe foram ao jardim do castelo para descansar um pouco. Sentados em um banco, apreciavam a vista e o ambiente enquanto conversavam:
— Então, o que faremos nesse pouco tempo livre que nos resta?
— Hum… podemos dar uma volta pela cidade. Você disse que estava ansiosa para conhecer Liman.
— É uma ótima ideia. Vamos explorar a cidade!
Eles sairiam para passear por Liman. No caminho, encontraram diversas barracas com os mais diversos produtos. Eles param numa barraca de carnes. Essa barraca ficava próxima da praça central. Ela tinha um balcão de madeira e em cima dele havia ganchos com as carnes penduradas. Também havia um forno onde algumas estavam sendo assadas. À frente da barraca, havia duas mesas de madeira. A vendedora era uma jovem que vestia uma túnica branca. Seu cabelo era preto e ondulado, e sua pele era parda.
— Olha, Kamui, aquela barraca vende carne. O cheiro está ótimo.
— Você quer experimentar?
— Sim, quero.
Eles se aproximaram do balcão. Então a vendedora disse:
— Sejam bem-vindos à minha barraca. Meu nome é Aisha. Eu vendo carne de Kum Koyunu.
— O que é Kum koyunu?
— É um tipo de carneiro nativo do deserto de Anka. Ele é bem maior que os de outras nações. tem quase dois metros de altura e seu pelo é amarelo.
— Hum… interessante. Prazer em conhecê-la, meu nome é Kamui. Gostaria de experimentar.
— Certo. Vocês desejam um bife ou um sanduíche?
— O que você acha Evelyn?
— Hum… acho que pode ser um bife.
— Então prepare dois bifes para nós.
— Certo, irei prepará-los.
Aisha pegou um pedaço da carne de Kum Koyonu, cortou dois bifes, espetou-os e os levou ao forno. Enquanto a carne assava, ela perguntou à Kamui:
— Sua aparência é interessante. Você é do Reino de Hokkai?
— Não, sou de outra nação. Digamos que seja parecida.
— Hum… Interessante.
Depois de aguns minutos, a carne ficou pronta. Aisha retirou do forno e colocou-a sobre uma tábua de madeira. Em seguida, cortou os bifes em pedaços menores, espetou-os dois espetos de madeira e disse:
— Está pronto. O valor é de quinze moedas de prata.
Kamui pegou as moedas em sua bolsa e as entregou a Aisha.
— Aqui está.
— Obrigada. Voltem sempre.
Kamui e Tomoe foram até a praça central e sentaram-se em um banco. De lá, viam o mar e os vários navios que estavam atracados no porto. Tomoe modeu um pedaço da carne.
— Hum… essa carne é muito boa.
— Realmente é deliciosa.
— E a vista daqui também é ótima.
— Verdade. Estou gostando do clima dessa cidade.
— Eu também.
Eles passaram um tempo apreciando a paisagem e saborando a carne. Depois de terminarem de comer, Kamui disse:
— Está na hora de voltar. Temos que nos preparar para lutar contra os Nachtagenten.
— Sim.
Retornaram ao palácio Okyanus e foram para o escritório de Feray. Lá a encontraram sentada no sofá, tomando chá com Akila.
— Ah, Kamui e Evelyn, vocês voltaram. — disse Akila.
— Estamos de volta, demos uma volta pela cidade.
— Gostaram? — perguntou Feray.
— Sim, gostamos muito.
Kamui e Tomoe se sentaram ao lado de Akila. Então Akila perguntou a Feray:
— Feray, você já posicionou as tropas?
— Sim. No momento, temos cinco pelotões. Quatro estão nas entradas da cidade e um está no centro.
— Certo, obrigada. Evelyn, você ficará junto com o pelotão que está no centro da cidade.
— Certo.
— Eu e o Kamui iremos para à Ilha Mavi e tentaremos pegar a chave. Então vamos lá, está na hora de agir.
Kamui despediu-se de Tomoe.
— Tchau, Evelyn, se cuida.
— Tchau, Kamui!
Kamui e Akila partiram para a Ilha Mavi. Foram ao porto e embarcaram mum pequeno veleiro. Após alguns minutos, chegaram à ilha. Já começava a escurecer. A Ilha Mavi era pequena, com cerca de seiscentos metros quadrados. O solo era praticamente coberto por pedras tendo poucas áreas de terra. No centro havia uma mata rala, sem densidade significativa de árvores.
Eles atracaram o veleiro no lado leste da ilha. Ao desembarcar, Kamui avistou ao longe dois soldados Nachtagenten acampados na praia, vigiando a entrada.
— Ei, Akila, Ali na costa tem dois soldados Nachtagenten.
— Sim, temos que agir rápido, A Nefertari deve estar perto.
Kamui e Akila avançaram furtivamente e, quando ficaram próximos dos soldados. Kamui sacou a sua espada e rapidamente os derrotou.
— Pronto, Vamos!
— Certo.
Eles adentram a ilha. Após andar um pouco, eles chegaram a algumas ruínas formadas por pilares de pedra circulando um bloco central. Alguns pilares estavam tomados por plantas, o que demonstrava a idade antiga da estrutura.
Sobre o bloco central, apoiada em um suporte de pedra, encontrava-se a chave Janub, que emitia um grande brilho vermelho. No topo dos pilares, haviam cristais vermelhos que emitiam um raios de luz, que criavam uma esfera sobre a chave. Essa esfera funcionava como um selo que protegia a chave.
De repente, Nefertari surge por trás da estrutura, empunhando um par de facas.
— Ora, ora… São vocês! Vieram tentar pegar a Chave?
— Sim, viemos. Eu irei acabar com você. — disse Kamui.
Nefertari deu uma risada debochada e disse:
— Como sempre, confiante demais para alguém que está prestes a morrer.
De repente, ela avançou como um raio na direção de Kamui e Akila. Akila bloqueou rapidamente o ataque, erguendo uma parede de areia. Kamui contra-atacou com a espada. Porém, Nefertari recuou. Em seguida, Akila golpeou o chão com a Khopesh. Assim surgiram vários espinhos de areia e um deles arranhou o braço de nefertari, sem causar um ferimento grave.
— Oh, você conseguiu me acertar? Quero ver você conseguir se desviar disso.
Nefertari correu em uma velocidade incrível na direção de Akila. Porém, Kamui utilizando a magia Bomba Elétrica acertou Nefertari antes que ela alcançasse a Akila.
— Você se acha muito esperto.
Nefertari trocou vários golpes com Kamui. Ele conseguiu bloquear os ataques dela com certa facilidade. Akila tentou utilizar seu trunfo. O Tsunami de Areia. Nesse momento, uma grande névoa preta tomou conta do local. Nefertari havia utilizado a mágia daquela lança-negra. Sem enxergar nada, Kamui e Akila ficaram vulneráveis, e Nefertari aproveitou para nocautear Akila. Kamui escutou o seu grito mas não pôde fazer nada.
— Akila! Você está bem? — Gritou Kamui, mas não obteve resposta. O feitiço ainda persistia.
Nefertari poupou Kamui. Ela quebrou o selo protetor e roubou a chave Janub. Por fim, ela pegou Akila desacordada e fugiu por um portal. Após ela fugir, a névoa se dissipou, e Kamui percebeu que o suporte da chave Janub estava vazio.
— Droga, ela fugiu e ainda levou a chave.
— Onde está a Akila?
Kamui percebeu que, além de Nefertari, Akila também havia desaparecido.
— Será que a peste da Nefertari a sequestrou? Preciso voltar rapidamente para Liman.
Enquanto isso, o caos tomava conta da cidade Liman. Havia incêndios por todos os lados e uma grande quantidade de soldados Nachtagenten. Eram aquelas criaturas pálidas estranhas que participaram dos ataques à Vaha e Madingerd. As tropas de Lima estavam com dificuldades de lidar com a situação. Tomoe ajudava com seu amplo conhecimento tático e alertava o pelotão sobre o avanço das criaturas.
De repente, alguns desses soldados estranhos se fundiram, criando duas monstruosidades: uma era quadrúpede, seu tamanho lembrava a de um elefante. Na cabeça havia chifres semelhantes à galhada de um cervo. A outra, era um gigante de seis braços, mas, ao invés de mãos, ostentava pontas afiadas como espinhos
— Ei, senhorita Evelyn, o que são essas criaturas gigantes?
— Droga, os soldados estranhos conseguiram se fundir. Normalmente, eles se assemelham a golens. Para matá-los é necessário destruir o núcleo deles.
— Certo. Como fazemos para eles revelarem seus núcleos.
— Não é tão simples. Ataques como flechas ou projéteis de catapulta não causam muito dano a eles, porém ajudam a mantê-los imóveis. Então ataquem ao máximo. Eu tentarei forá-los a expor o núcleo e depois destruirei eles.
— Está bem, faremos isso!
Os soldados fizeram o que Tomoe pediu, lançando flechas e projéteis de catapulta sem parar.
Kamui chegou ao porto de Liman e viu toda a situação caótica da cidade. De longe, avistou as duas criaturas e correu rapidamente procurando o local onde elas estavam. Elas estavam juntas no setor sul da cidade, alguns poucos metros da praça central. Kamui encontrou Tomoe lutando contra a criatura quadrúpede. Ela lançou uma enorme bola de fogo. O ataque foi tão forte que destruiu o núcleo assim que atravessou o corpo da besta.
— Pronto! Agora só falta a outra.
— Evelyn! — gritou, Kamui.
Após Tomoe escutar o grito de Kamui, ela o viu acenando próximo a uma catapulta. Tomoe correu até ele.
— Ah! Kamui, você chegou na hora certa, temos que matar aquela outra criatura.
— Ok, vamos nessa!
Eles avançaram junto contra a segunda criatura. Tomoe repetiu o ataque de fogo que usou antes. Mais uma vez o ataque foi extremamente eficaz, mas não destruiu o núcleo como da vez anterior. Kamui agiu rapidamente e destruiu o núcleo antes que a criatura pudesse se regenerar. Com isso, a criatura foi derrotada.
— Conseguimos! — comemorou Tomoe.
— Achei estranho. Foi muito mais simples derrotar eles dessa vez.
— Acho que pegamos o jeito com eles. Eu também consegui acertá-los com a magia Olho de Fogo.
— Eu vi, essa mágia é poderosa.
— Ela consome muito mana e, por causa do meu poder enfraquecido, é mais difícil conjurá-la, mas, por sorte, funcionou e a minha mana também não se esgotou.
— Que bom que funcionou. Você sabe onde está a Feray?
— Ela ficou no palácio, protegendo a população.
— Hum…
Após o fim da batalha, eles voltaram para o palácio Okyanus. Feray estava do lado de fora conversando com um guarda.
— Conseguimos derrotar os Nachtagenten. — disse Kamui.
— Que bom! Onde está a princesa Akila?
— Eu também senti falta dela. — comentou Tomoe.
— A Nefertari sequestrou ela e ainda conseguiu pegar a chave Janub.
— Nossa!
— Então aquela maldita da Nefertari sequestrou a Akila. Vamos resgatá-la e acabar com a Nefertari. Do jeito que ela é, tenho certeza que ela usurá do sequestro para chantagear o imperador Seth.
— Sim, é bem provável que ela faça isso. Temos que voltar rápido para Markaz.
— Sim.
Kamui e Tomoe se despediram de Feray. Depois de se afastaram da cidade. Tomoe utilizou a magia de teletransporte e ambos foram para Markaz
Eles saíram em uma região próxima a cidade. De lá, viam as luzes noturnas de Markaz e o palácio Ramlkum brilhando no alto do monte.
— Acho que é melhor conversarmos amanhã com o Seth sobre tudo que aconteceu. Também precisamos desenvolver um plano. — disse Kamui.
— Concordo.
Eles foram para o interior da Muramasa no Kitsune. Na sala de jantar Kamui, Tomoe e Raiden debatiam a estratégia
— Provavelmente a Akila foi levada para a dungeon Matahölüm. Afinal, é lá que a Hankum está selada.
— Faz sentido.
— E pelo jeito ela deve se comunicar com a cidade do mesmo modo que Quiang fez em Madingerd.
— Sim. Ela não deve demorar muito para fazer isso. Eu penso que devemos ir direto para a dungon Matahölüm.
— Sim. Mas antes temos que conversar com o Seth, para que ele proteja a cidade do ataque. Já que há grandes chaces de Nefertari libertar a Hankum a qualquer momento e, além disso, ela pode atacar a cidade com o exército daqueles soldados estranhos.
No dia seguinte, eles foram para o palácio RamlKum. E se encontraram com Seth na sala do Trono.
— Bom dia, Seth.
— Bom dia, Kamui e Evelyn. Achei estranho a Akila não estar com vocês. Ela teve que ficar em Liman?
— Então. A discípula Nachtagenten, Nefertari, a sequestrou enquanto tentávmos impedir que ela pegasse a chave Janub.
— Então aquela peste sequestrou minha filha. — disse Seth, tomado pela raiva.
— Sim, temos que ser cuidadosos. Acredito que eles provavelmente estejam na dungeon Matahölüm. Afinal, é lá onde a Hankum está selada.
— Faz sentido.
— Suponho que eles não libertem a Hankum agora. Devem usar o sequestro da Akila. Para tentar tomar o império e usar a Hankun como ameaça. Conhecendo a Nefertari, ela tentará deixar a população em pânico fazendo uma transmissão.
— Vou reunir as tropas para proteger a capital.
— Ok, eu e a Evelyn iremos para a dungeon.
— Certo, conto com vocês. Salvem a minha querida filhinha.
— Nós iremos salvá-la.
Enquanto isso, na dungeon Matahölüm. Akila acordava. Ela estava com os braços e pernas presos por algemas de ferro. De onde estava, conseguia ver o dispositivo com fechadura e a serpente selada em um grande cristral.
— Ah… Onde eu estou…
Sua cabeça doía e a visão ainda estava um pouco embaçada. Ela também se sentia muito tonta.
— O quê? eu estou presa?
Akila sentia as algumas de ferro apertarem seus membros. Estavam tão apertadas que seus braços e pernas ficaram dormentes. De repente, ela ouviu uma voz sarcástica:
— Hum… então a princesinha acordou…
Era Nefertari, esboçando um sorriso sarcástico e iritante. Akila se remexeu, tentando se soltar das algemas.
— Não adianta tentar. Você não vai sair dessas algemas tão facilmente
— O Kamui e Evelyn vão acabar com você.
— Ah, eles. Eles não são capazes. Eu sequer cheguei a mostrar meu poder total em todas as lutas que tivemos. Além disso, você está falante demais, não acha? Devia me agradecer por não ter te matado.
— Sua peste!
— Nossa, não precisa ser tão rude. Princesas precisam ser educadas, sabia? Enfim, tenho coisas mais importantes para fazer.
Kamui e Tomoe estavam prestes a partir de Markaz.
Quando, de repente, ouviram uma voz bem alta vindo do alto de um morro. Era Nefertari, usando o mesmo equipamento que Qiang havia empregado em Madingerd.
— Olá povo de Markaz, capital do Império Anka. Sou a discípula Nachtagenten Nefertari. Esta mensagem é destinada principalmente para o ex imperador Seth. Eu exijo que você entregue o poder à nossa organização. Saiba que nós estamos com sua filha. Caso não cumpra as exigências, prepara-se para a grande destruição. Ah, saibam também que nossa grande lorde Nachtexe é a melhor pessoa do mundo e vocês só têm a ganhar com isso. Ela será uma imperatriz muito melhor que esse verme, Tchauzinho!
— Vamos, Tomoe, não temos tempo. Vamos esmagá-la e salvar a Akila.
— Sim!
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