Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Delongas


Volume 9

Capítulo 18: Cavaleiro Sagrado Lyle


De cima das muralhas, eu olhava para os inimigos se aproximando da capital de Zayin.

Aqueles empregado fora do portão pareciam ser cerca de vinte mil.

Não havia nenhum mercenário participando. Além do mais, havia poucas armas de cerco. A moral das tropas era extremamente baixa.

— Eles não querem apontar um arco para sua terra natal, entendo.

Diante do exército que chegara diante da capital de Zayin no quarto dia, eu olhava para as tropas hesitantes, e murmurava.

Era o mesmo para o nosso lado. A recaptura foi um sucesso, mas nossos aliados convertidos estavam hesitantes em apontar arcos àqueles que foram seus companheiros apenas dias antes.

Toquei a Joia enquanto refletia sobre como eu não havia antecipado isso.

(Fico feliz por termos evitado guerra. Se houvéssemos batalhado propriamente, a fissura entre a capital de Zayin e as províncias iria se expandir. E após entrarmos na capital, havia muitos soldados que não achavam isso certo em um nível emocional.)

Após tomar controle do templo, os soldados se aliaram conosco.

A Donzela Sagrada não estava mais lá, então pesando as chances, seria comparativamente mais fácil se juntar ao nosso lado. Como imaginei, a Donzela Sagrada tinha um significado importante para esse país.

O sol da manhã subiu, e eu observava o inimigo não mostrar sinais de movimento como imaginado.

— Os mercenários desistiram deles, não foi? Além do mais, eles nem começaram a montar suas armas de cerco...

Uma voz veio da Joia:

Era o Quarto.

『Eles não vão atacar seu lar, esse tipo de coisa. É de se fazer rir quando se pensa no que eles planejavam fazer contra outro país de humanos. Além do mais, os fundos agora estão em nossas mãos. Mercenários são frios com empregadores que não podem pagar.』

O Sétimo:

『Muitos já decidiram prosseguir com a situação atual. A capital já caiu. O inimigo não possui um claro entendimento do nosso lado, e nossa Donzela Sagrada já os declarou traidores oficialmente.』

Aura-san foi nomeada a Donzela Sagrada oficial, e reconheceu os Cavaleiros Sagrados como o exército permanente oficial. Aqueles seguindo os Cavaleiros Divinos foram proclamados como um exército rebelde.

Isso foi surpreendentemente efetivo, e o inimigo estava desorientado.

(Ornamento ou não, a Donzela Sagrada é a Donzela Sagrada.)

O Quinto falou:

『Duvido que eles alguma vez pensassem que vocês fossem ser capazes de fazer isso com seiscentos. Talvez eles achem que você tem três mil ou mais? Haviam facções opostas dentro do país, afinal.』

E suspeita torna sombras em ogros. Eles pensavam que podia haver traidores dentro do país.

(Não que estejam errados.)

Enquanto eu observava o inimigo imóvel, Clara, que estava ao meu lado, falou:

— Lyle-san, vocês vão apenas ficar se encarando assim? Parece que eles podem nos esmagar nesse ritmo.

Eu sacudi minha cabeça.

— Tenho uma ideia para antes de chegar a isso.

Me virei, e atrás de mim estavam algumas das famílias dos soldados. Clara me fitou muito severamente.

— Lyle-san, você realmente vai fazer isso?

Eu assenti.

— É claro. Não acha que isso é o melhor? Quero manter as perdas tão baixas quanto possível.

A pessoa que sugeriu essa estratégia suja foi o Terceiro. Mas tudo que eu precisava era criar uma abertura. Nós tínhamos cerca de quinhentos soldados com equipamentos adequados...

Fazendo preparações para atacar.

— Bem, vamos começar?

... O sol subiu, e o portão de Zayin ficou claramente visível.

Aquele observando o portão, que parecia ainda mais firme que o normal, era Armand. Ele deixou sua barraca em sua armadura, viu as figuras deprimidas em volta, e estourou.

— Não sejam enganados pelas palavras de uma falsa Donzela Sagrada!

A decadente moral das tropas estava em um ponto onde era claramente visível aos olhos. Independentemente de suas ordens, eles nem mesmo tentavam montar as armas de cerco.

Mesmo se o fizessem, seus movimentos não continham vigor nenhum. Recebendo o tratamento de exército rebelde, os Cavaleiro seguiam os exemplos dos soldados em sua volta.

A maioria dos soldados reunidos das províncias já sentiam vontade de fugir ao serem chamados de rebeldes pela antiga Donzela Sagrada Thelma. Ela foi uma Donzela Sagrada especializada em assuntos domésticos, que virava seus olhos não só para a capital, mas para todos os territórios igualmente.

E o resultado de que Remis havia morrido.

Isso foi lamentável.

Não havia uma Donzela Sagrada sobrando para reconhecê-los. Armand parecia bastante irritado enquanto escutava as vozes dos soldados.

— Eu não posso apontar meu arco para lá. Minha família está lá dentro. Não sei o que vou acertar.
— Minha mãezinha velha... si a gente botá fogo na cidade, ela num vai conseguir sair.
— Que merda é essa. Mesmo depois de chamar de vitória fácil, os Cavaleiro não servem pra nada.

Armand começou a entrar em pânico. Não eram só os soldados das províncias, a moral baixa era bastante severa entre os soldados da capital também.

(Sem pânico. Nós temos vinte mil. Tirando os suportes na retaguarda, e isso ainda deixa quinze mil. O outro lado têm três ou quatro mil no máximo... do contrário, eles nunca teriam sido capazes de chegar ao castelo enquanto evadiam nosso avanço. Nós até temos armas de cerco. Se eu forçar eles a trabalhar, e pressioná-los...)

Após pensar a esse ponto, uma voz veio de cima da muralha. Ela não pertencia a um soldado.

Quando Armand apressadamente olhou para a muralha, viu os residentes da Vila.

— Marco, vem pra casa! Ainda dá tempo pra você!
— Querido, você realmente planeja nos atacar!? Vem logo pra cá, e peça desculpas!
— Papai! Veem pa cajah!

Acima das muralhas, estavam as famílias dos soldados. E um homem em armadura completa apareceu, e realizou uma declaração ousada:

— Eu sou Creit, vice-capitão dos Cavaleiros Sagrados! Cavalheiros, cavalheiros do exército rebelde! Se desejam lutar, nós não os impediremos. Mas vocês podem se levar a atacar a cidade com aqueles que deveriam estar protegendo!? Se for agora, nós não os indiciaremos com o pecado de auxiliar uma força rebelde! Joguem suas armas para baixo, e rendam-se imediatamente! O mesmo vale para os soldados das províncias! Se desejam lutar sem dissolução, então nós os enfrentaremos!

Armand murmurou:

— E-esses caras, eles não têm vergonha nenhuma!? Colocando civis desarmados no campo de batalha!? Oy, comecem as preparações para atacar ime...

Armand exclamou, mas um único soldado deu um passo adiante, e largou suas armas.

— Eu estou farto disso! Eu tô fugindo, capitão! Como se eu fosse te obedecer pra apontar armas contra minha família! Você pode lutar sozinho!

Ele era um homem com cabelos dourados curtos, e jogou suas armas e foi embora de um modo bastante chamativo. Vendo-o, Armand pensou...

(Eu não conheço esse homem... será que foi plantado pela Thelma...!)

E então outro. Um a um, os soldados jogaram suas armas de lado, e partiram do acampamento base.

— A-alto! Não fujam! Desertar sob fogo inimigo é crime capital! Eu repito, não fujam!

Eles fugiam aos montes, os Cavaleiro incapazes de impedir isso se reuniram na frente de Armand.

— Capitão! É impossível! Não há mais como pará-los!

Observando os soldados começarem a fugir, Armand sentiu o sangue correr por seus punhos fechados.

— Uma coisa dessas... Para eu perder... sem nem mesmo lutar. Nesses vinte anos... que tipo de atitude eu precisaria para aguentar isso...

Não muito após Armand ter se alistado na Brigada de Cavaleiros Divinos, a Donzela Sagrada foi trocada para a Thelma. E então, eles de repente pararam totalmente de invadir outros países como costumavam.

Colocando seus esforços em assuntos domésticos, ela não prepararia um campo de batalha para os homens que viviam para lutar.

— Covardes e traidores! As armas nas suas mãos são meras decorações!!?

Ele berrou para os portões, e lentamente, eles começaram a se abrir. Atrás deles, Cavaleiros montados estavam prontos para lutar...

Os portões se abriram.

Montado, eu removi a Joia em volta do meu pescoço, e a agarrei na minha mão direita.

Diante de nós, estavam soldados em pânico. E notando-nos, os Cavaleiro apressadamente tomaram suas armas em mãos, e montaram em seus cavalos.

Após respirar profundamente por trás do meu visor, ouvi uma voz ao lado. Aria à minha esquerda, trajava uma armadura vermelha enquanto me chamava.

Ela segurava uma lança à cavalo, e sua forma era aquela de uma própria Cavaleira.

— Por que é que você está tão nervoso agora?

À minha direita, Miranda usava uma armadura verde e me chamava. A razão de todos nós usarmos cores conspícuas era para concentrar atenção sobre nós.

— Você realmente fica nervoso em momentos estranhos. A infiltração no templo foi muito mais perigosa.

Os outros eram o Creit-san, e aventureiros que já haviam sido Cavaleiros...

E atrás deles, estavam soldados completamente armados. Nós fomos capazes de coordená-los um pouco nos últimos dias que tivemos, mas atacar e rotacionar era tudo que conseguíamos fazer.

Formações complexas eram impossíveis; além do mais, isso não tinha muito propósito neste campo de batalha em específico.

Levei minha mão direita ao nível do ombro, e a estendo à frente. Quando a apertei, ela emanou uma luz prateada, e uma alabarda de prata se manifestou.

Ela se assemelhava àquela que o Sexto portava, e tinha um ponto vantajoso de não consumir muita Mana. Eu a segurei sob minha axila, e dei ordens a todos:

— Mirem na Brigada de Cavaleiros Divinos! Nem pestanejem para os soldados! Apenas a cabeça do Cavaleiro Capitão. E então a vitória será nossa! ... ATAQUEM!!

Instei meu cavalo adiante, e os outros cavaleiros seguiram. A maioria dos soldados havia se dispersado, então fomos capazes de lançar um ataque na brigada de Cavaleiros desorganizada sem resistência nenhuma.

Ao Cavaleiro que correu para mim com uma lança, balancei minha alabarda de lado, cortando-o com lança e tudo.

Aria também girou sua lança, e a enfiou através dos Cavaleiros reunidos em sua volta.

Miranda aparou a lança de um Cavaleiro com a adaga em sua mão direita, soltou fios com sua esquerda, e o derrubou de seu cavalo.

Quando ela imobilizava inimigos, os soldados que vinham logo atrás os finalizariam.

Creit-san também estava enfrentando inimigos a cavalo, e os empurrando. Talvez fosse apenas uma questão de habilidade pessoal, mas ele parecia estar dependendo de sua experiência de batalha como aventureiro.

Entretanto, realmente havia um problema com nossa coordenação.

(Ele está fixado demais nisso.)

Quando olhei para o Creit-san, a lança de um cavaleiro veio até mim de um ponto cego. Virei-a de lado com alabarda em uma mão, usei minha esquerda para desembainhar meu sabre, e o perfurei nas brechas de sua armadura.

Sangue espirrou da abertura. Sem puxar meu sabre de volta, deixei-o partir. Enquanto o Cavaleiro caía de seu cavalo, o Quinto soltou sua voz:

『Esplêndido. Para sua primeira vez, quero dizer. Olha, é o todo importante comandante supremo... o Cavaleiro capitão.』

Ouvindo isso, retirei meus olhos da intensa batalha em minha volta, e me virei na direção do Capitão da Brigada de Cavaleiros Divinos... Armand Bernard.

Ele cortou um membro da brigada de Cavaleiros Sagrados, e este caiu imóvel no chão. Olhando para sua arma, arregalei meus olhos.

Quis o destino que cada um de nós portasse uma alabarda em nossas mãos.

Meu oponente levantou seu visor, e berrou para mim. Isso era ressentimento, ou raiva? Não tenho certeza, mas ele me olhava com olhos injetados.

— Então você é o líder da facção rebelde! Permita-se ser cortado por mim! Enviarei aquela mulher não muito tempo depois!

Eu não removi meu próprio elmo para responder. A placa frontal não tinha uma função de abrir e fechar instalada. Eu não estava inclinado o bastante de ir tão longe ao ponto de remover meu elmo para falar com ele.

Nisso, o Terceiro falou:

『Lyle, pelo menos diga o seu nome. Porque esse será o final.』

Eu levantei minha alabarda.

— Capitão da Brigada de Cavaleiros Sagrados... Lyle Walt. Você é o Capitão da Brigada de Cavaleiros Divinos, correto? Lhe enfrentarei alegremente.

— U-uma criança... até que ponto ela planeja me fazer de tolo!?

Ouvindo minha voz, talvez ele tenha inferido que eu ainda era jovem, já que seu rosto ficou ainda mais vermelho. Ele abaixou seu visor, e os olhos que eu podia ver através deles me encaravam como se prestes a me matar.

Combate um a um entre generais no campo de batalha. Nunca realmente pensei que chegaria a isso. Digo, o inimigo não tinha arqueiro nenhum, ou soldados para protegê-los.

Enquanto Cavaleiros Divinos atrás de Cavaleiros Divinos eram abatidos, Armand bateu seu pé contra a barriga de seu cavalo, para colocá-lo em galope contra mim.

Fagulhas voaram enquanto nossas alabardas se cruzavam.

O Sétimo falou:

『Como esperado de um capitão de Cavaleiros, sua arma é uma bela peça. Lyle, enfrente-o à vontade.』

Seu corpo maior que o meu estava balançando sua arma de haste com poder sem igual. Após bloquear um golpe, meu cavalo não pôde suportar, e se curvou um pouco.

E após levantá-la, ele a balançou livremente de um lado para outro. Eu bloqueei, aparei, e continuei olhando para ele através das fagulhas que se espalhavam.

— Qual o problema, moleque!? Isso é tudo que você tem!? Isso é tudo!? Vinte anos! Os sentimentos que contive por vinte anos da minha vida, você é digno deles!?

Eu bloqueei, repeli, e gradualmente afastei seus golpes, destruindo sua postura no cavalo.

Ele tentou se distanciar um pouco, mas eu o segui. Eu não lhe daria essa chance.

Os arredores haviam se aquietado para observar nossa luta.

E eu podia entender o quanto ele havia refinado suas habilidades. Ainda assim a razão de ele balançar sua arma era terrível.

— Você quer roubar tanto assim? Você deseja por guerra tanto assim? Por que motivo!?

Diante de minhas palavras, Armand:

— É isso o que um Cavaleiro é. Não é o mesmo para vocês nobres!? Lutar, roubar, e ganhar glória! Qual a diferença!? Um pirralho como você que não sabe nada de guerra deveria apenas calar a boca! Não banque o esperto, moleque ignorante!

Armand não pretendia isso quando falou, mas para mim pareceu como se ele estivesse insultando o Sexto. Cerrei meus dentes.

Nisso, ou uma voz da alabarda. Não, uma voz da brilhante Joia azul embutida na porção do machado.

『Isso, nada diferentes. É verdade que somos o pior lixo que se pode encontrar.』

『Isso, isso. Um passo errado, e não somos diferentes de bandidos. Puro lixo.』

『Mas sabe, lixo tem seu orgulho lixoso. Não nos coloque no mesmo saco que vocês que só sabem se enraivecer!』

『Hmm, nem um Cavaleiro, e nem um bandido. Você é só lixo que se convenceu que é justo. Eu teria problemas se você nos colocasse no mesmo saco.』

Eu sentia que o tom do Quinto era mais austero que o normal.

(Ele pensou no Sexto, e ficou com raiva...?)

Dei um forte balanço para jogar o golpe que ele descera sobre mim de lado. Sua postura se desfez, enquanto eu notava sua falta de fôlego.

— Verdade, nobres também são lixo. Tem um bando de horríveis entre eles!

Eu iniciei uma ofensiva, e Armand virou sua arma para se defender. Numerosas fagulhas voaram, fazendo Armand arregalar seus olhos.

— Mesmo assim!

Levantei minha arma sobre a cabeça, e a desci. Quando ele a bloqueou, a força o lançou voando para trás, com cavalo e tudo.

— Eles não são como você, eles não são entidades que vivem apenas para tomar! Existem aqueles esplêndidos entre eles!

Levantando minha alabarda de novo, vi que a dele havia sido repelida para cima, deixando seu peitoral completamente exposto.

Tive a sensação de ver a forma do Sexto. O Sexto que lutou para estender o território, mas para chegar àquele ponto, sua vida tomou várias curvas.

Ele havia atacado outras terras, assim como Armand. Mas ele teve uma razão para isso.

(Eles não são o mesmo! O Sexto... não é a mesma coisa que você!)

O Quinto havia aguentado, o Sexto foi à ofensiva. Isso foi para proteger. Se eles fossem ser atacados para sempre, haviam determinado que nunca seriam capazes de defender o território, então...

— Não coloque eles no mesmo saco!

Após mudar meu agarro, balancei minha alabarda horizontalmente.

Um lanho horizontal apareceu na armadura de Armand, e dele, uma larga massa de sangue fluiu. Ainda montado, agarrando sua alabarda, Armand desabou no pescoço de seu cavalo.

Ele levantou seu rosto para me encarar.

— P-pirralho... vai pro inferno.

Enquanto suas palavras me calavam, uma voz surgiu da Joia. Era o Terceiro.

『Lyle, tente usar 【Mente】. Mostre a ele. Que não somos os únicos que vão cair no inferno.』

Apontei minha mão esquerda para ele.

— Não se preocupe. Já estou preparado para isso. Mas você acha que sou bonzinho o bastante para te perdoar?

Skill… Mente... Uma Skill que influenciava a psique.

Abalando e confundindo o coração de um inimigo. Mas ao considerar momento e lugar. E usando só um pouquinho de sugestão...

— Consegue ouvir? As vozes das almas sem pecado que você matou pela sua fama? Consegue vê-los? Esses braços te envolvendo, e te arrastando para o inferno?

Nisso, a compleição de Armand empalideceu.

Talvez ele houvesse se lembrado de algo, já que berrou um nome:

— Zauro! I-isso é um engano! Aquilo foi um acidente! Um acidente meu! U-uwaaaah!! Não me toque; não me toque!

Enquanto o sangue espirrava de seu peito, Armand jogou sua alabarda no chão, e tentou retirar algo que eu não conseguia ver de si.

Os aliados e inimigos em volta observavam a cena.

— Não havia outra escolha! Eu não tive escolha! Aquelas foram as ordens! Não foi culpa minha! Para! Não me puxem! Não! Eu não quero ir pro inferno!!

Ele berrava, e com um rosto tingido de medo, ele caiu no chão, e parou de respirar. Nisso, os Cavaleiros Divinos sobreviventes jogaram suas armas fora.

— E-errado! Eu sou diferente!
— Por favor me perdoa! Eu só estava seguindo ordens!
— N-não! Eu não quero ir para o inferno! Nãoooo!!

Os Cavaleiros inimigos apavorados começaram a se render, e nossa guerra chegava ao seu final. Mas após ela terminar, mais outra guerra aguardava.

Aura que havia se tornado Donzela Sagrada.

Thelma-san e Gastone-san como seus conselheiros.

E a guerra com Lorphys. Essas várias batalhas, e a limpeza posterior...

Eu levantei a alabarda, e soltei um grito de vitória:

— A vitória é nossa!

Os soldados em volta soltaram um rugido, e os Cavaleiros inimigos sentaram-se no chão. Prestes a chorar, embalando suas cabeças.

Os Cavaleiros em volta me olhavam. Em seus olhos, respeito, medo... várias emoções estavam presentes.

Então a Aria se aproximou em seu cavalo.

— Você, será que você realmente é um Cavaleiro Sagrado ou algo assim? N-não, eu sempre pensei que você era meio estranho, mas será que você realmente pode ser algum tipo de artigo genuíno?

... Ela removeu seu elmo, e perguntou seriamente.

(... Mas do que é que ela está falando?)


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