Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Delongas


Volume 8

Capítulo 2: Negociante de Informações


... Um beco estreito de Beim.

Caminhando por ele estavam a Miranda e a Shannon.

Shannon parecia bastante nervosa enquanto prosseguia com uma mão na manga do casaco da Miranda.

— Shannon caminhe um pouco mais rápido.

— Isso é impossível. Está sujo, e esse lugar... está emanando um senso enorme de perigo, se você não notou!

Estreito e escuro. Ao chegarem no fim daquela passagem, o distrito de entretenimento se expandiu diante delas. Com a hora sendo logo antes do meio-dia, não havia muitas pessoas passando.

Shannon olhou em volta, coletando vários pedaços de informação com seus olhos demoníacos.

Esses olhos em si não funcionavam, mas a fim de compensar por sua falta de visão, ela havia manifestado tal Skill.

Diferente de sua irmã, seus cabelos eram um leve violeta, e suas íris, âmbar.

— ... Não estamos no lugar errado?

Havia algumas mulheres em trajes chamativos, mas elas caminhavam com expressões sonolentas. Shannon podia entender a fadiga delas, e sabia que pessoas caminhando por lá estavam apenas indo para cama com o sol alto no céu.

— E fede a cerveja...

Shannon olhou para a parede do edifício e imediatamente desviou seus olhos. Estava descarada e naturalmente pingando com imundície, e ela sentiu que havia acabado de testemunhar um lado diferente de Beim.

(A diferença entre a beleza e a imundície aqui é algo terrível.)

Miranda prosseguiu. Talvez houvesse vindo aqui antes, já que prosseguia diretamente ao seu destino sem um memorando ou mapa.

Ela foi entrar em um edifício de três andares.

(... O que exatamente poderia estar aqui?)

Ao invés de uma loja, havia um balcão compacto como os que se podia encontrar em um escritório.

A abertura da porta foi seguida pelo soar de um sino fixado a ela, e uma garotinha espreitou sua face sobre a mesa. Ela parecia ser ainda mais jovem que a Shannon.

Apesar da Shannon estar surpresa em encontrar uma garota mais nova que ela no distrito de entretenimento, achou o diálogo da sua irmã com a garota ainda mais intrigante.

— Innis, o Rauno está aí? Eu vim pela confirmação daquele assunto de antes.

A garota chamada Innis assentiu, e apontou para mais fundo.

— Ele está mais lá pra trás. Disse que a cabeça tá doendo por beber demais. Mesmo assim, você tem uma acompanhante dessa vez? Bem fofinha além disso.

Shannon virou-se para a garota que parecia mais jovem que ela.

— Não, não importa como se veja, eu sou a mais velha aqui.

Miranda falou em um tom cansado.

— Não seja estúpida! A Innis aqui é uma gnomo, e muito mais velha que você. Pois bem, estamos entrando. Vou largar a taxa de contingência com você depois, Innis.

— Eh!?

Shannon fez um som surpreso, e olhando alternadamente entre a garota — um pouco mais baixa que ela — e sua irmã, ela foi levada para mais fundo.

No momento que ela entrou na sala dos fundos, foi assaltada pelo fedor de álcool.

—-... Oh, você de novo.

Cabelos desgrenhados, e uma barbicha não feita.

O homem era um conhecido da Miranda, e após levantar a parte superior de seu corpo, ele coçou sua cabeça, e começou a se virar.

Miranda confirmou o trabalho que ela havia encomendado.

— Qual a situação do meu pedido?

O homem se levantou, pegou uma pilha organizada de documentos de uma mesa mais afundo, e os entregou para Miranda antes de se sentar no sofá de novo.

A porta se abriu, e a garota de antes... Innis entrou trazendo bebidas. Ela os deixou na mesa, então a Shannon e Miranda se sentaram no sofá na frente, de frente ao homem chamado 【Rauno】.

Na hora que a garota saiu, Miranda havia começado a pesquisar os papéis.

Colocando um dos copos em sua boca, Rauno olhou para Shannon por um momento. E levantou sua guarda um pouco.

Shannon pôde entender isso facilmente, mas era o mesmo para Miranda.

— Ela é minha irmã. Você não tem que ficar tão alerta.

Rauno deu um sorriso amargo:

— Bem, foi mal. Eu estou dirigindo um negócio aqui, e eu simplesmente não posso evitar. Não saber algo é bem assustador, sabe.

Ele soava como se estivesse brincando, mas não havia relaxado nenhum pouco.

(Esse daí de certo modo é mais assustador do que parece.)

Ele definitivamente estava levando um estilo de vida ruim, mas seu corpo era amplamente treinado, e apesar de parecer cheio de aberturas, ele ainda tinha de baixar sua guarda.

— ... Então a Novem se encontrou com um conhecido em Beim? O que foi que ela aceitou?

(Novem? Por que a Miranda está investigando...?)

Rauno coçou sua cabeça, antes de deixar sua expressão ficar séria.

— Isso ainda há de ser determinado, mas ela estava segurando com muito apreço. Pela forma, muito provavelmente é um cajado. Além do mais, provavelmente uma Ferramenta Mágica. Eu não fui capaz de confirmar, então não gravei essas informações. E também, eles pareciam bastante próximos. Ela o chamou de irmão, afinal.

Enquanto o olhar da Miranda se afiava, Rauno prosseguiu com o comportamento suspeito da Novem.

— Ao invés de uma separação devido a discórdia ou algo assim, era mais uma conversa do tipo “que lado você deseja seguir”. A toda importante Novem-chan em questão disse que iria com o querido Lyle-kun, foi como as coisas se desenrolaram. Satisfeita?

Miranda deita os papéis que terminou de ler sobre a mesa antes de entrar nos detalhes.

— Então a família dela se dividiu em facções, e mesmo assim ele passou por todo o problema de entregar um pacote?

Rauno não soava interessado.

— Quem sabe? Você teria problema em achar gente decente entre nobres. O que exatamente eles poderiam estar pensando... na próxima, nos veremos no campo de batalha, ela disse. Sério, irmãos se matando?

Shannon sentiu o homem reagir à palavra “nobre”. E após Miranda pedir por mais alguns detalhes, ela se levantou do sofá.

— Obrigada. Nós ficaremos fora de Beim por um tempo, mas talvez eu traga um pedido na próxima vez que dermos uma passada. E também, o assunto que eu confiei a...

Antes que ela pudesse terminar.

— ... Eu já coletei a info nos países em volta e Bahnseim. Presentemente, não tenho o bastante para valer pelo que você pagou, mas quer dar uma olhada de qualquer jeito?

Miranda sacudiu sua cabeça, e saiu. Rauno chamou para pará-la:

— Oy, eu vou ter problemas se você não pagar a taxa. A promessa foram dez moedas de ouro, certo? Foi bastante irritante seguir aquela Novem-chan por aí.

Para com suas reclamações, Miranda respondeu com um sorriso:

— É claro que vou te pagar. Vou até jogar um bônus dessa vez. Mas estarei entregando isso pra Innis.

— ... Isso faz diferença, dar para mim ou para ela?

Shannon podia ver que Rauno estava terrivelmente desapontado por dentro. Ela entendeu que ele era uma pessoa que se podia chamar de negociante de informações, mas ficou surpresa em descobrir que ele era habilidoso o bastante para seguir a Novem.

(E espera, por que eu fui arrastada pra cá pra início de conversa? Sim, tenho certeza que a Novem é suspeita, mas... esse realmente é o primeiro dos nossos problemas no momento?)

Ela não podia entender por que sua irmã gastaria dez moedas de ouro por informação sobre a Novem. E ela entendia menos ainda do porquê de ela ter sido trazida a um lugar desses.

Após deixar o escritório, Miranda falou de modo que apenas Shannon pudesse ouvir:

— Shannon, você se lembrou do caminho até aqui, não lembrou? Lembre-se daquele Rauno-san. Ele é habilidoso.

— Eh? Significando...

Sem dizer outra palavra, Miranda partiu...

... Em uma loja de roupas, Novem estava fazendo compras com Eva e May.

— Ah~ Essa daí também é boa. Mas eu quero aquela também~.

Enquanto a Eva olhava as roupas, May olhava as dela com uma expressão irritada.

— Elas são todas iguais, não são? Tudo o que muda é a cor e a pele de que monstro ou animal foi usada para ser costurada, certo?

Para a May, que parecia bastante fria com as roupas que vestia, elas haviam vindo comprar um robe ou casaco. Eva estava olhando outras roupas enquanto isso.

E Novem estava acompanhando as duas.

Eva olhou para May.

— Essa diferença é a parte importante! Qual o seu problema em decidir num piscar de olhos sem experimentar nada? Tem certeza que você que não é a estranha aqui?

May não parecia interessada.

— Digo, eu geralmente só fico pelada, não é? Essa roupa é só alguma coisa que eu visto porque o Fredricks uma vez me disse pra cobrir direito certas áreas.

May era uma qilin, e sua forma original era aquela de um cavalo escamoso. Relembrando esse fato, Eva ainda parecia insatisfeita, enquanto lançava um olhar para a Novem em busca de auxílio.

— May-san, se você planeja viver se misturando com a humanidade, então você tem que prestar um certo nível de atenção à sua aparência externa.

Repreendida pela Novem, a May relutantemente concordou:

— Tá bom, entendido. Mas vocês não estão levando tempo demais pra decidir? Por que exatamente você precisa de uma roupa de baixo tão pequena e insignificante quanto essa? Pra que propósito isso sequer serve?

Eva, para May:

— ... Para vestir é claro. E espera, será que você...

May assentiu:

— Não tô vestindo nenhuma, é claro.

Novem soltou um suspiro antes de começar a selecionar roupas para a May. Uma das vendedoras foi até elas.

Por sua compleição magra, altura avantajada e a extensão de suas orelhas, se podia dizer instantaneamente que ela era uma elfa.

— Encontrou algo que estivesse procurando?

Vendo uma de sua raça se aproximar, Eva olhou em volta.

— É, desculpa por isso. Por eu estar aqui, as outras atendentes não virão, não é.

Elfos eram uma raça semi-humana, e era fato que existiam humanos que os perseguiam. E na verdade, nenhum dos empregados humanos estavam se aproximando minimamente.

Mas a vendedora elfa...

— Não, como é de se esperar, esses tipos de pessoas são a minoria em Beim. É só que, me pergunto o que está acontecendo hoje. Hm... certamente é um dia ocupado.

Os funcionários em volta pareciam estar evitando o grupo da Novem.

Com um sorriso afetado por sua face, a vendedora imediatamente tentou mudar o assunto. Então a Novem pediu por algumas roupas de baixo para May:

— Vocês têm alguma roupa de baixo que acredite servir nessa garota?

Ouvindo isso, com um sorriso...

— Deixa comigo. Terei elas selecionadas num instante. Qual a faixa de preço que está procurando?

Ela respondeu a Novem com um tom bastante alegre...

Dentro da Joia.

Eu havia aprendido a Skill 【Dobra】 do Sétimo.

— I-isso é... meio que terrível.

Arfando por ar, eu olhava de volta para a distância que havia me movido.

Uma Skill para se mover instantaneamente por uma distância de alguns metros. Essa era 【Dobra】.

Era o segundo estágio do Sétimo, e como a 【Caixa】, uma Skill que controlava o espaço.

Mas ela tinha sua porção de problemas.

Primeiramente, a distância máxima que podia mover coisas era alguns metros presentemente.

Em segundo, mesmo com a minha Mana, isso não era possível consecutivamente.

Terceiro, em terrenos ou locais complexos, seria extremamente difícil usá-la de imediato.

Me olhando, o Sétimo parecia bastante feliz.

『Oh, não se preocupe. Pegue o jeito da coisa, e a distância vai subir um bocado. E entender o terreno é fácil o bastante se você deixar isso para a Skill do Segundo.』

Ele estava todo sorrisos enquanto dizia ser fácil o bastante, mas era difícil mesmo com a do Segundo. Se eu gastasse algum tempo nela, sinto que eventualmente ficaria mais fácil.

Mas com os poucos metros que dava, seria mais fácil apenas caminhar.

— Por alguma razão, estou tendo a sensação que minha Mana será deixada no vermelho se eu usar só uma ou duas vezes por dia, todavia?

Quando disse isso, o Sétimo assentiu:

『Você me pegou aí. Ela realmente te seca até os ossos. E você tem a Skill do Primeiro, então aquela está constantemente guardando Mana em si. Além disso, a Mônica compartilha sua corrente de Mana... você realmente tem uma vida dura. Mas com essa daí, você pode facilmente penetrar a mais segura das fortalezas, sabe?』

Presentemente, o estágio final da Primeira Geração, 【Explosão Total】, estava sempre acumulando Mana para seu uso seguinte.

E para manter a Mônica, uma linha constantemente enviava Mana de mim para ela. Significando que mesmo se não fizesse absolutamente nada, eu estava em um estado onde constantemente estaria perdendo Mana.

Por falar nisso, a Joia absorvia minha Mana de um modo bastante similar.

— Há algumas restrições, mas agora eu posso usar magia normalmente. Acho que ficarei bem em um campo de batalha normal.

Quando falei isso, o Sétimo fez um rosto sério:

『E cartas trunfo são coisas a se guardar para o final. Mesmo se você puder usá-las apenas uma vez. Se você aprender a usar essa, subirá alguns níveis em habilidade.』

Isso realmente podia virar uma carta trunfo, mas além da fadiga que eu sentia após usá-la, havia o massivo consumo de Mana, e a distância mínima ganha.

Eu a aprendi muito bem, mas vai ser bem difícil usar em uma batalha real.

Entre as Skills gravadas na Joia, as do Sétimo eram — assim como as do Terceiro — muito difíceis de se usar.

Dentro da Joia. No quarto de memórias do Sétimo, eu esfreguei meu suor, e olhei em volta.

Das memórias dos Ancestrais, as da era dele eram as mais próximas às minhas, e um bocado das cenas dele eram umas que eu havia visto antes.

E de todas elas, por alguma razão, não era na mansão, mas fora da casa do Zell que eu estava recebendo treinamento.

Mesmo ele morando nas redondezas,  a fim de gerenciar as vastas terras possuídas pelo estado, ainda acho estranho ele nunca ter tido um quarto na casa.

— Sétimo, por que você não ofereceu um dos quartos da mansão pro Zell?

Nisso, ele coçou seu rosto com a ponta de seu dedo.

『... Ele queria um lugar que pudesse relaxar. Mesmo se fosse só uma ilusão, se não tivéssemos um lugar que pudéssemos respirar um pouco, nós nunca teríamos conseguido. Às vezes, eu também viria aqui para uma boa bebida com Zell.』

Ele fez coisas assim? Eu olhei para a casinha.

A cena mudou, e meus arredores viraram noite. Na pequena casa, o Sétimo e o velho Zell estavam esvaziando suas taças. A esposa do Zell terminou de cozinhar e trouxe mais um pouco de cerveja.

『Ele correu pelo campo de batalha e trabalhou por mim. Na época que eu havia acabado de assumir, era ele o homem agindo como meu servo direto.』

Escutando a nostalgia do Sétimo, relembrei as palavras da Celes. E ela parecia saber que foi por causa do Zell que eu fui capaz de herdar a Joia.

『Ele serviu seu dever até o final, e ainda assim, minha própria neta... vamos encerrar por aqui, Lyle.』

As palavras abatidas do Sétimo me moveram de volta à sala de conferências com a mesa redonda em seu centro.

Manhã.

Como era um dia de folga, acordei um pouco mais tarde que o normal. Me espreguicei, saí da cama, e abri a janela do quarto.

O mundo do lado de fora era uma grande metrópole, e adequadamente à sua escala, as pessoas já estavam se movendo com bastante vigor.

— Agora, vamos arrumar todas as coisas necessárias hoje.

Eu havia confirmado o que seria necessário com a Guilda, e perguntado quanto tempo se deveria esperar que levasse.

Parece que eles pelo menos preparariam carros para o transporte, e consumíveis até certo ponto. Nós tínhamos que organizar nosso equipamento e quaisquer outros itens que pensássemos necessários.

— Distribuí os fundos requeridos, então tudo o que falta é meu próprio equipamento.

Virei meus olhos para o equipamento descansando na sala. Bainhas presas a um cinto, com sabres preenchendo seus buracos.

Os dois sabres eram os extras que eu havia preparado antes de vir a Beim. Eu circulei em volta das lojas que lidavam com armas, mas nenhuma das mercadorias delas bateu bem para mim.

Alguns bons em volta, mas esses tinham uma etiqueta de preços equivalente colada neles.

Nesse caso, eu provavelmente acabaria comprando um dos produzidos em massa, mas se chegasse a isso, os que eu já tinha funcionariam bem o bastante, então não havia uma necessidade de se comprar nada.

Até agora, eles haviam aguentado de um jeito ou de outro, então eu estaria postergando a substituição dos meus equipamentos.

Uma batida soou.

— Mônica? Você pode entrar.

Confirmei quem era na porta com a Skill 【Busca】, e aprovei a entrada. Ela ainda estava trancada, mas a Mônica entrou muito naturalmente como se não houvesse problema nenhum.

— Hmm, para possuir uma natureza perversa tão grande que você consegue sentir a mim, Mônica, não importando quão separados possamos estar... Não consigo deixar de me encontrar surpresa toda vez. Nesse ritmo, talvez eu deva apenas oferecer meu corpo e coração a você. Oh, é mesmo, eu já fiz isso, meu querido.

Eu deixei a parte final deslizar, e falei para ela:

— Nós vamos fazer compras hoje. No mínimo temos que nos preparar para uma ou duas semanas. Há casos onde eles levam até meses, então devemos estar consideravelmente preparados. Eu farei uma lista de ingredientes e consumíveis, então vamos perguntar a todas o que elas precisarão.

É em tempos assim que Beim é conveniente.

Um largo fluxo de mercadorias fluía através da cidade, e se podia reunir bens antes de se perceber.

— ... Por favor, se importe mais comigo. Você arrumou mais mulheres recentemente, então você está lidando comigo cada vez menos. É terrível. Você nem alimenta o peixe que já fisgou, ó mestre maldito meu!? Mas eu ainda servirei um homem inútil desses. Digo, esta sou eu... esta é Mônica!

Ela sacudiu suas maria-chiquinhas, e começou a brincar sozinha. Deixei ela de lado, e arrumei minhas roupas.


Chefe de Quarta Geração (-@∀@): — … No final das contas, são os peitos menores que reinam supremos. Lisos são JUSTIÇA! Nossas diferenças com a facção da “trama” são irreconciliáveis.

(NT: Sim, tem literalmente um único comentário aleatório dos ancestrais no fundo da página. Chequem as raws se quiserem.)


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