Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Delongas


Volume 12

Capítulo 3: Lyle, e Lyle


Nós havíamos pego um pedido de transporte de carga em larga escala

Atravessando Lorphys, nós faríamos entregas para Galleria e Rusworth, nessa ordem. Porém, ambos os países estavam em um tenso estado de alerta.

Era um saco, mas após entrar em Galleria, nós retornaríamos à Lorphys, antes de entrar em Rusworth por lá. Era uma chatice necessária.

Confirmando o plano, também decidi enviar alguns documentos do nosso lado informando Lorphys sobre nossa passagem.

E a pessoa à quem confiei os papéis...

— ... Eu acabei de voltar, sabia?

Na sala de estar da mansão, Alette-san sentava-se no sofá, com uma expressão enervada. À pedido da Filial Leste, ela havia ido completar um Labirinto, e parece que havia acabado de retornar no dia anterior.

Não era um Labirinto muito grande, e a subjugação em si terminou em pouco tempo. Mas ao inspecionar a área, descobriram que era possível cultivar um novo vilarejo lá, então ela teve que realizar algumas tarefas mais detalhadas no local.

Eu fiz uma expressão séria.

— Estou fazendo um apelo relativamente sério. É uma oportunidade de entrar tanto em Galleria quanto Rusworth, como um comboio de transporte de Beim... bem, estaremos apenas protegendo mercadores. Pessoalmente, eu quero ver o estado de ambos os países.

Alette-san soltou um suspiro.

— Uma aliança ou união, não era? Caso consiga a cooperação de quatro países, então é verdade que a área certamente ficará estável. Mesmo se houver outros países pequenos em volta, com base nas condições, você poderá absorvê-los. Mas escute aqui, eu acredito que aqueles dois países não servem.

Pelas impressões delas, ambos os países eram fortemente unificados.

Galleria era um país onde o Senhor Feudal de maior poder servia como representante. Os outros Senhores, a fim de se oporem a Rusworth, nunca eram regrados em sua assistência a esse representante.

Em contraste, Rusworth era administrada como um único território. Sem nenhum Senhor Feudal, havia governadores dispersados.

E parece que eles tinham um controles estável e centralizado.

— ... Esses dois países, por qualquer que seja a razão, têm muitas escaramuças. E toda vez, as duas donzelas da guerra aparecem, e partem uma contra a outra. Elas são potências esmagadoras onde outros não se atreviam a se intrometer. Até vê-las, eu pensei que haveria como enfrentá-las, mas até eu seria cortada em uma questão de segundos.

Alette-san não era fraca. Mais que isso, ela seria classificada como forte. Se mesmo ela não conseguia, então elas certamente não eram oponentes normais.

— As Skills dela são poderosas?

Alette-san tomou um gole de chá, e o colocou na mesa, antes de se inclinar para frente.

— Não, elas são puramente fortes. Se houvesse pessoas destinadas à força desde o nascimento, então tenho certeza que são pessoas como aquelas garotas. Esses tipos de pessoas apenas existiam. Suas batalhas mágicas e magias eram muito acima da norma. Sem mencionar que suas Skills são de Classe Retaguarda. Significando que elas são especializadas em magia.

Fazer uma seleção de magias se solidificar como sua própria Skill era a característica das Skills de Retaguarda. Magia original era difícil de se lidar, e bastante problemática.

Levei uma mão ao meu queixo.

— Alguma contramedida?

— Nada. Eu confirmei com meus olhos, e não vai acontecer. Sabia... as pessoas... elas dançam pelo céu. As pessoas acertadas pelas magias delas são lançadas na atmosfera. A nuvem de poeira ia até o céu. Parecia que elas estavam demonstrando nossa diferença em habilidade.

Vendo a Alette-san deprimida, senti algo frio correr pelas minhas costas.

De dentro da Joia, um relaxado Quarto soltou sua voz.

『Acha que elas são classe Monstro? Ao lado da Celes, me pergunto quem seria mais problemática.』

Realmente seria problemático se houvesse monstros do nível da Celes por todo canto. Mas um forte interesse naquelas duas mulheres estava surgindo em mim. Se eu pudesse fazer uma aliança, elas seriam uma mão poderosa para se jogar.

Fazer elas se destruírem seria problemático. Eu desejo obter a cooperação delas de algum jeito.

— ... Vou tentar entrar em contato com elas.

Alette-san olhou para mim.

— Você vai colocar gente no harém de novo. Então apenas aceite logo a nossa princesa...

Ela resmungou a última parte, mas eu fingi não ouvir.

Enquanto as preparações eram realizadas.

Eu tinha sido chamado para a Joia. Por alguma razão, todos estavam reunidos em frente ao meu quarto de memórias.

Milleia-san parecia mais perturbada que o normal, e ao mesmo tempo, o Sétimo agarrava sua cabeça.

O Terceiro estava perdido em pensamentos, enquanto o Quinto me olhava com um olhar meio duvidoso. E, me olhando, o Quarto...

『Lyle, é melhor você se preparar hoje.』

— Mas o que é isto de repente?

A atmosfera que ele emanava era diferente da normal, então eu hesitei. Milleia-san veio até mim.

『Lyle... você alguma vez já pensou em levantar a saia de uma mulher?』

... Mesmo que me pergunte isso de repente, como é que eu devo responder? Tenho a sensação que rir e declarar “mas é claro~” não é muito adequado aqui. E negar seriamente simplesmente seria mais suspeito.

— Er, eu não tenho ideia do que você está querendo falar.

Milleia-san colocou uma mão em seu rosto, e inclinou sua cabeça. Parecia que ela queria dizer algo enquanto me olhava, mas após um tempo, ela removeu a mão, e assentiu algumas vezes.

『Bem, você vai entender quando encontrá-lo. Vamos indo?』

Ouvindo isso, relembrei como a Septem-san havia desaparecido da última vez. Ela disse que a Joia prepararia uma pessoa diferente.

— A próxima pessoa para as explicações apareceu? Quem é?

Lancei um olhar aos arredores para a Milleia-san e os ancestrais, mas todos faziam expressões estranhas.

— ... A atmosfera de hoje não está um pouco estranha?

Nisso, o Quinto apontou para o meu quarto.

『Entre, e verá.』

Verdade, pensei, colocando minha mão na maçaneta. Por um momento, pensei que talvez a Celes apareceria, mas pelas reações dos ancestrais, isso não parecia certo.

Respirei fundo, e abri a porta.

... Novem visitou o quarto do Lyle.

Estava anoitecendo. As preparações para o jantar estavam completas, e ela viera para informar ao Lyle que era hora de comer.

A mesa de trabalho do Lyle era onde Novem e os vestígios do mestre da mansão —... uma existência lamentável formada de monstros assimilados — tinham lutado.

O escritório do mestre, ou talvez biblioteca, era uma sala esplêndida. Quando ela entrou, encontrou o Lyle deitado em cima do sofá.

Ela bateu na porta algumas vezes, mas não houve resposta. Ela tinha sentido uma presença do lado de dentro, então entrou, e ao ver o Lyle dormindo, Novem sorriu, e procurou por algo para cobri-lo.

Era verão. Talvez uma toalha fosse o bastante.

Ela pensou isso, enquanto vasculhava a sala. Como esperado, a bem-preparada Mônica havia preparado uma toalha de cobertor. Drapeando-a sobre o Lyle, Novem olhou para o leve brilho da Joia.

— Está brilhando de novo...

Novem sabia que o Lyle podia enviar sua mente para a Joia deste modo. No passado, no meio de uma Subjugação de Labirinto, ele havia trazido todo o grupo para ela, e as fizera lutar, então ela estava certa que sua teoria não estava errada.

E ela havia previsto isso, de certo modo. Ela havia antecipado isso incontáveis vezes até aquele ponto, mas ela teve convicção pela primeira vez quando Lyle lutou contra Sertri no convés do navio.

Na figura das costas do garoto lutando, Novem viu os traços da Primeira Geração, Basil Walt.

— Lyle-sama, ofereça minhas considerações aos seus ancestrais, okay?

Dizendo isso, Novem acariciou o rosto de Lyle...

Uma sala de memórias.

Meu quarto de memórias estava cumprindo o seu papel pela, talvez eu deva dizer, primeira vez.

Era o quarto onde eu havia sido confinado por cinco anos. O quarto e o pátio que se podia ver de lá, eram os espaços onde eu tinha permissão de me mover.

Contendo uma quantidade excessiva de livros, e eu podia ver um indivíduo pegando um livro da pilha montanhosa. O jovem garoto tinha os mesmos cabelos e olhos azuis que eu.

Mas ele não era uma memória. Ele começou a gesticular para mim.

『Se devo dizer, eu realmente gosto deles grandes. Talvez seja influência da mamãe? Ela tinha seios largos, afinal. Mas veja, recentemente, comecei a pensar que os peitos pequenos talvez tenham um tipo de sabor único em si.』

Enquanto seus olhos passavam por alguns livros de magia, aquele “algo” que assumia a forma de meus anos de infância começou a falar sobre... alguma coisa.

— Quem é você?

Pressionei minha mão direita contra o meu peito, e apertei minhas roupas. Enquanto um estranho tipo de suor começava brotar, ele se virou para mim.

Ele me cumprimentou com um sorriso.

『Prazer em conhecê-lo. Ou seria melhor dizer que já faz algum tempo? Eu sou você, e você é eu. Mas talvez você não seja mais eu. Para simplificar, eu sou as memórias seladas pela minha adorável irmãzinha Celes, e outra personalidade. Memórias são uma forma de personalidade... elas são um enorme fator que influencia o caráter de alguém. Memórias são experiência. Significando que após perder estas memórias, você nasceu, e aquele que sabia disso, eu, também nasci. Não, já que eu carrego as memórias, talvez eu esteja mais próximo do original que você?』

A forma de mim mesmo com cerca de dez anos, apesar de falar em uma voz infantil, ele explicava com um tom maduro.

— Adorável Celes? E personalidade?

Quando lancei um olhar para a Milleia-san na sala, o garoto começou a estourar em risadas. Milleia-san apenas olhou para mim, e me disse que “estava tudo bem”.

『Deusa, é porque você sempre se vira para mulheres desse jeito que é tratado como um gigolô. Bem, eu sou um cara bonitão, então é apenas natural que elas me ajudem. Mas no ritmo em que você está indo, a afeição delas vai secar.』

O garotinho risonho abaixou seu livro, caminhou pela sala, e preparou uma cadeira. O interior do quarto estava empoeirado, porque era uma área onde os servos realmente não queriam limpar.

Parando para pensar, mas que tipo de vida que eu estava vivendo?

Usando um lenço para esfregar a porção do assento, o garoto indicou para que nós... para que eu e Milleia-san nos sentássemos. O próprio soltou-se na cama.

Me sentando, olhei para ele seriamente, e abri minha boca.

— Então o que é que você quer me dizer? O que a Joia planeja me dizer através de você?

Ele levantou um pouco os olhos, e cruzou suas pernas na cama.

『Nada em particular? Ao contrário, você tem alguma pergunta? Se for algo que eu possa responder, responderei tudo o que você quiser.』

Questionado por questões, questionei o que estava me incomodando.¹ Eu possuía muitas coisas que gostaria de perguntar, mas o que estava em primeiro lugar na minha mente foram aquelas palavras.

— O que você quer dizer com adorável Celes? Ela não me odeia...

『É, ela me odeia. Mas eu sou o irmão mais velho da Celes. Então vou tratá-la como um irmão deve. Afinal, a Celes é minha adorável irmãzinha. Fosse sorrindo ou agradecendo, a Celes sempre me ressentiu. Ressentindo e invejando, carregando algo sombrio nas profundezas de seu coração.』

Ouvindo isso, fiquei chocado.

— ... Então você sabia o tempo todo?

『Yep! Digo, eu amo minha família, afinal. Eu queria salvá-la daquelas emoções algum dia, mas no final, fui incapaz de fazer isso.』

Sacudi minha cabeça para o lado. Eu não conseguia pensar que o eu das minhas memórias seladas era o mesmo que o meu eu atual. O eu diante dos meus olhos era outra pessoa.

Sem amadurecer, seu tempo havia parado aos dez anos de idade.

(Eu... costumava ser assim?)

Enquanto eu estranhava, o garoto diante dos meus olhos fez uma cara levemente perturbada, e desviou seus olhos.

『Ah, não entenda errado. Eu sou eu, e não sou meu eu passado. Sou as memórias seladas e trancadas, e vim te ver. Dito isto, nós somos diferentes de certa maneira. Para início de conversa, eu não sou um molenga como você, afinal.』

Eu pensei:

(Que coisa é essa... Eu não gosto muito dele.)

Ele sorriu e perguntou, “mais alguma coisa?” então continuei perguntando o que estava na minha cabeça.

— Por que a Celes me odiou? E por que ela fez uma coisa daquelas?

Abaixando os olhos com uma expressão um pouco triste, o garoto soltou um suspiro.

『Eu fui mole. Foi um erro meu. Bem, ao invés da Celes ser tão capaz, ela apenas conseguiu esconder a Agrissa selada dentro da Joia amarela. Por trás de seu sorriso, ela tinha colocado as mãos nela. Talvez estivesse pensando em tomar o castelo de mim o tempo todo? Acredito que a Novem deva saber mais sobre esse assunto.』

Ouvi o nome da Novem, mas isso não me surpreendia. Eu sabia que ela carregava as memórias de alguma deusa ou divindade maligna.

Então deve saber de algo, e deve estar escondendo algo.

— Um dia confirmo com a Novem. Eu sei que preciso ter uma conversa adequada com ela. Mas não será tarde demais depois que eu aprender tudo...

Nisso, o garoto diante dos meus olhos me deu um sorriso que me deu calafrios. Mesmo quando sorrindo, um suor frio escorria pelas minhas costas. Ele tinha a mesma presença que a Celes.

Me levantando da cadeira, eu estava apontando uma arma para ele mesmo antes de perceber.

『Depois que aprender tudo? Puxa vida, você realmente fala umas coisas moles. Arranque da boca dela assim que puder. E é possível que você nunca acabe aprendendo tudo, sabia?』

Milleia-san se levantou, e se colocou na frente de mim.

『LYLE-kun.』

Chamando o garoto com o meu nome, ele... LYLE deu de ombros, e reduziu sua aura característica.

『Boas deusas, você é assustadora quando está zangada, Milleia-san. Parece que sua habilidade de seduzir mulheres está acima da minha, pelo menos.』

Enquanto ele falava algo que não me deixava feliz em ouvir, fui convencido.

— Então a Septem-san... os poderes de Septem também foram herdados por mim?

Mas o LYLE pareceu surpreendido.

『O quê? É porque eu sou um bonitão. Isso não é poder de deusa nenhuma. É por eu ser maravilhoso que as mulheres se aglomeram em mim. Não confunda isso. Do contrário, mulher nenhuma jamais ficaria em volta de um banana que nem você. Ou melhor, o seu eu atual são os restos sem o conhecimento ou poderes de uma deusa por assim dizer.』

— ...Eu acho que te odeio.

Quando deixei escapar meus sentimentos verdadeiros, LYLE também sorriu e assentiu.

『Eu também realmente te odeio. É mútuo!』

Mesmo quando eu o encarava, ele não recuava. E sem recuar, ele começou a explicar o que eu queria perguntar.

『Não é como se eu também soubesse de tudo. O que eu sei é o meu passado, e o seu. Peço desculpas por dizer, mas eu sou mais talentoso que você. Afinal, eu herdei apenas um pouco das memórias da deusa Septem. Ao invés de memórias, seria melhor chamar de conhecimento? Sobre como manipular Mana, e uma compreensão do que realmente era Mana.』

— Mana? Mana é Mana, não é?

LYLE sacudiu sua cabeça.

『Mana é veneno para humanos. Não, é veneno para todas as formas de vida. Por que não pergunta à Novem sobre isso. Eu não sei muito sobre essa área. Mas eu conhecia Mana. Então tinha familiaridade com fortalecimento corporal, e magia. Eu tinha o conhecimento, então podia usá-la bem. E além disso, eu tinha o talento.』

Virei meu rosto para a Milleia-san, e apontei para o LYLE.

— Milleia-san, isso não sou eu. Eu não acho que jamais tenha sido esse pirralho insolente.

Milleia-san deu um sorriso amargo:

『Ye~ah, eu também acho, mas...』

Nisso, LYLE protestou. Não em oposição à minha opinião, ele concordou furiosamente.

『Mas é claro! Eu sou eu. Desde o momento em que nasci, eu fui 【Lyle Walt】. Mas você nasceu como 【Lyle Walt】 quando tudo foi tomado de você. Não nos coloque no mesmo grupo.』

Eu arregalei meus olhos.

— Você, você está querendo dizer que eu...

『Isso mesmo. Falso. E sou eu quem é mais próximo ao original. Então eu gostaria que você o devolvesse; o meu corpo.』

O garoto se moveu diretamente para minha frente em um instante. Seus movimentos excediam a Celes.

Quando imediatamente tentei recuar, a Milleia-san se colocou no caminho entre nós. Seus olhos brilhavam em dourado, e apesar de sua posição ereta ser normal, havia uma certa pressão.

LYLE levou ambas as mãos para trás de sua cabeça.

『Opa opa. Até a Milleia-san está desse lado? Puxa vida, parece que você pelo menos tem o que é necessário para fazer a Novem se apaixonar. Até eu não fui o bastante para isso.』

De trás da Milleia-san, perguntei ao LYLE:

— O quê? Desde antes, a Novem esteve-

『Isso também está errado. Ainda mais, parece que você realmente confia na Novem. Será que foi por impressão. Deixa eu falar, mas a Novem sempre manteve uma distância fixa quando interagia comigo e com a Celes. Mesmo quando eu a chamava, as reações dela eram fracas. Ela não era nada fácil, a tal nível que na minha cabeça passei a chamá-la de 【Novem Fortaleza de Ferro】.』

A Novem se mantinha longe de mim? Por que ela faria isso? Nesse caso, por que eu achei que a Novem sempre havia sido bondosa comigo? Não, em primeiro lugar... Eu sou falso?

Enquanto me perdia em pensamentos, a Milleia-san me abraçou forte.

-- Eh, ah...

『Se acalme. Se você não manter seu coração firme, você realmente será possuído.』

LYLE estava rindo. Rindo, e sentando-se na cama.

『Opa, já está quase na hora. Pois bem, mais alguma coisa que gostaria de perguntar? Acho que posso responder mais uma pra você.』

Olhando para a existência diante dos meus olhos, tentei perguntar algo. Mas em minha confusão, nenhuma pergunta surgia. E eu estava começando a odiar a entidade diante dos meus olhos.

Nisso, a existência em minha frente se sobrepôs com outro eu meu.

— Você... será que quando eu estou passando por um Crescimento, é você tomando o meu corpo?!

Nisso, LYLE fez uma expressão sutil. Me lançando alguns olhares de relance. Mas enquanto ele fazia isso, eu senti algum tipo de pena... um sentimento detestável.

『Eu entendo a sua lógica, mas eu não sou relevante nisso. Não, talvez eu seja, mas aquilo é você, sem dúvidas. Até mesmo para mim, um estado de sr. lyle é um pouco de... desculpa, não consigo defender a ideia. Desculpa, desculpa mesmo.』

— N-não, digo, eu sou diferente, e você é...

『Olha aqui. Eu sou uma memória, e fui selado. Eu tenho um entendimento geral do que está acontecendo do lado de fora, mas é impossível eu sair. Eu também não posso influenciar nada de dentro da Joia. Então tenho certeza que você não quer admitir, mas... aquilo é você. Bem, eu entendo o desejo de querer jogar a culpa em outra pessoa, mas... ah, o que acha de simplesmente jogar a culpa em mim? Acho que isso pode tirar um peso das suas costas.』

Vendo a existência diante dos meus olhos, LYLE, se desculpar honestamente, eu pensei e falei:

— Para, não se desculpe pra valer. Não me console pra valer! E espera, eu te odeio!

Em cima da cama, LYLE sorriu, e inclinou sua cabeça.

『Eu também.』

Disse ele. LYLE parecia realmente alegre enquanto dizia isso.


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