Dominação Ancestral Brasileira

Autor(a): Mateus Lopes Jardim

Revisão: BCzeulli e Heaven


Volume 1 – Arco 1

Capítulo 101: Descobrindo os vestígios(2)

— Está pronto! — Maki urra, sua voz está fraca.

Os cinco lobos pulam e correm rapidamente, eles vão até os cavalos.

Juca e Tobias jogam cinco punhais para cima. Um começa a se conectar com o outro e uma membrana de Qi de fogo aparece.

Um dos cinco lobos atravessa ela e começa a pegar fogo. Ele começa a se contorcer no chão, chorando em sua língua. Os cinco punhais viram pó, que caem em cima do lobo, e uma explosão ocorre. Carne voa para todos os lados.

Isso afeta os quatro que estavam em frenesi para o trono.

— O professor é incrível. Ele nos deu cinco conjuntos dessas adagas. — Tobias respira, e um pedaço de carne sobe pro seu nariz.

— Se usarmos elas corretamente poderemos matar os cinco! — Juca tira outro conjunto de adaga.

Dois lobos voltam e se jogam contra Juca, ele sai voando até uma árvore.

— Juca! — Sâmela corta dois lobos com giros e joga sua espada, a controlando para rasgar três que estavam prestes a fazer de Juca comida viva.

Infelizmente ela deixa sua guarda aberta e um dos lobos brancos joga energia cósmica nela, consequentemente ela é arremessada.

Tobias invoca um novo conjunto e o ativa sem demora. Um dos lobos cinzas é acertado e a membrana se liga na sua própria pele. Não demora para ele virar carne explodida.

Os três lobos chegam nos cavalos, mas Maki já está sentada no trono e faz o encantamento, juntando suas mãos em um selo.

— Os almeje eternamente. Espadas flamejantes!

As espadas se levantam e começam a cortar no ar. Um dos lobos tenta pegar a lâmina com a boca, mas ela rasga sua carne como ferro quente na neve. A espada flamejante desce por sua garganta. O lobo chora e se contorce no chão, no coração de Maki, certa empatia desperta.

Morrer com isso na garganta devia doer demais!

A outra espada luta contra um dos últimos lobos que sobraram. Este possui prótese nas garras, e consegue batalhar mais firme contra Maki controlando as espadas flamejantes.

Mas as armas de Mythro eram outro nível.

— Detone!

A espada voa e, chegando próximo o suficiente, se detona na frente do lobo. Apenas da barriga para trás sobra algo do monstro.

— Isso, acaba com eles!

O outro lobo entende que sozinho ele não vai fazer muito. Tobias, Lenlen e Sâmelo seguram os mais fracos enquanto Maki, Juca e Sâmela tentam encurralar o último que restou.

Mas estava fácil demais para eles. E é neste momento que a esperança tende a perecer em frente a forças além do alcance.

Mais uivos soam e, seres com o mesmo nível de aura começam a aparecer entre as árvores densas da floresta.

— Mentira… — Sâmela sente suas pernas tremerem, de sua boca apenas este único estribilho esvai.

Tobias olha ofegante na direção das auras.

Maki move a última espada com velocidade no último lobo. Juca usa um Segundo corte de fogo, e um pilar de fogo sai de sua espada, ferindo a perna traseira do lobo.

Isso dá a chance para que a Espada Flamejante corte a garganta do monstro.

— Tem pelo menos doze deles. Não vai ter como.

— O professor, onde ele está?

— Professor deve ter usado a Festa. Isso quer dizer que ele ainda deve estar sobrecarregado de monstros ao lado dele.

— O trono de Suife, é mais forte que o nosso. Se pudermos usar ele.

— Impossível, Tobias. Suife jamais vai deixar que usemos o armamento pessoal de Mythro.

Lenlen e Tobias se encaram e olham para os últimos punhais. No máximo, mais três poderiam ser derrotados com facilidade, mas e os outros nove?

As doze auras chegam na sua localização. São sete lobos cinzas e cinco brancos. Eles tem quase dois metros de tamanho, e um deles tem mais da metade de seu corpo com próteses. Um desenho de efeito brilha em seu peito. É um feitiço!

Monstros ou animais que podem usar feitiços tem senciência alta! Até algum tipo de arte pode surgir dele, e, isso o torna vezes mais perigoso. Mas, Maki percebe que este lobo está sangrando onde deveria haver uma orelha.

Ela move a Espada Flamejante para seu lado e concentra o que consegue de sua energia para a explodir quando o raio de efeito puder abater pelo menos dois.

— Ei! Quem disse para deixarem a minha festa?

Os doze lobos se agacham ao ouvir esta voz. Um amontoado de mais de trinta serpentes se entrelaçando vêm na distância. Todas elas parecem estar rolando em fogo negro e raios.

Mythro se levanta do meio dessas serpentes, colocando a mão na cabeça de uma e apontando sua Samarina.

Uma serpente-rei é invocada e ela se joga em um dos lobos.

— Suife!

O trotar do Cavalo Jade Negra soa. Ele vem da outra direção, colidindo contra um dos lobos e o jogando a mais de cinco metros ao alto.

Ele se levanta, ficando nas pernas traseiras e deixa o lobo branco cair direto em seus três chifres.

A visão é redundante de ser dita. O trono em cima de Suife começa a brilhar e as correntes começam a se mover. Elas começam a rasgar o lobo que o Cavalo Jade negra ergue.

— Aproveitem! — Lenlen pega dois conjuntos de punhais e os joga contra os lobos.

O som de duas explosões ocorre e o que sobra dos lobos tenta correr para os lados. Um tem sua garganta perfurada por Grásio, que aparece de um dos galhos.

Outro é queimado por Núbia.

A Samarina viaja e vai direto na garganta de um lobo, e a serpente-rei de Mythro termina o serviço anterior.

— Núbia, não deixe nenhum vivo! — Mythro corre os olhos e vê que apenas um lobo ficou para lutar. — Você vai me entreter agora.

O lobo metálico abre sua boca mostrando quatro caninos de ferro, ele invoca uma boca feita de energia.

— Também tenho algo assim, deve ser destino nos encontrarmos! — O pequeno NOVA toca na arcada dentária, no copo da espada e uma mandíbula similar toma ação.

As duas magias se encontram, mas logo se percebe a diferença. A arcada dentária da Samarina devora a magia inimiga e continua seguindo pelo lobo.

Ativando o feitiço no seu peito, o lobo ganha velocidade e desvia do feitiço de Mythro, fazendo-o colidir em outro lobo.

— Eu ainda não usei esse Chomir direito, vamos ver o que posso fazer com ele. — Pegando o Chomir de suas costas, ele começa a girar a arma circular, e cria diversos raios.

Ele lança a arma como se fosse um bumerangue. Ela corta diversos lobos e árvores em seu caminho até o monstro metálico.

Novamente, o desenho no peito brilha e ele ganha velocidade. Mythro segura nas correntes do Chomir e ativa um feitiço.

— Taurus: Investida.

A lâmina circular ganha velocidade e, a imagem de um touro se sobrepõe a ela. Como se tivesse visto um manto vermelho, o Chomir vai atrás do lobo metálico e o acerta. Ela crava no ombro dianteiro do monstro e o faz voar.

Mythro solta a arma, e pega novamente a espada Samarina. Ele toca no chifre de diamante e o sopra.

O Som reverbera e faz diversos lobos caírem mortos no chão. O monstro metálico, já ferido, fica ainda mais incapacitado.

Um arco e flechas são invocados do saco azul de Mythro. Serpentes de energia deslizam de seu corpo pegando as armas, e flechas são disparadas aos montes em diversos lugares.

Um lobo após o outro morre enquanto o pequeno NOVA caminha em direção ao lobo metálico.

— É só isso que você tem?

O monstro rosna. Ele invoca mais dois feitiços de seus dentes. Mas, simplesmente balançando a Samarina contra as magias, Mythro as repele.

Os outros seis ainda estão batalhando contra novas ondas. Maki explode a Espada Flamejante em um dos lobos que estavam no pico do quarto estágio.

Fazendo uma serpente de energia pegar a corrente do Chomir no chão, e levar até sua mão, Mythro puxa a arma de volta para suas mãos. A Samarina fica cravada no chão, diversos raios e uma serpente-rei é invocada da lâmina inerte.

Até mesmo fora das mãos de Mythro ela é mortal!

Ele pega na barra do centro da Chomir e começa a girar a arma de um lado para o outro, junto com seu corpo.

O lobo metálico se levanta, e com o desenho brilhando, ataca Mythro.

— Não é o suficiente. Eu mal usei minhas magias nessa luta, preciso de mais inimigos!

As garras do lobo cortariam dez mortais em um movimento. Mas contra a Chomir de Mythro, é como tentar quebrar pedra com ovo.

Ele dilacera as patas do monstro metálico e, enquanto ele está em estupor de dor, Mythro avança e crava a lâmina circular no peito do lobo.

Ele uiva de dor. Mas Mythro não para. Novos cortes são feitos até que a voz do monstro deixe de ecoar.



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